Para cumprir o que “prometi” no “fecho” dos comentários do post do dia 25 de Abril aqui ESTOU!
Abril de 74 aconteceu porque a maioria das pessoas anónimas, o povo, o desejava, precisava dele como de pão e de água para mitigar a fome e a sede. E porquê?
Porque:
Os seus filhos iam para aquilo a que se chamava Ultramar, fazer uma guerra que não compreendiam, não queriam, não eram militares de carreira, estavam mal preparados para o que teriam que enfrentar, iam porque quem dirigia a Nação, assim o decidia. E muitos por lá ficaram, muitos vieram afectados para sempre psíquica e/ou fisicamente.
Estávamos “orgulhosamente sós”, desconhecia-se muito do que se passava para além das fronteiras de Portugal. Escutavam-se essas notícias na clandestinidade dos lares.
O analfabetismo grassava, muitos portugueses não sabiam ler nem escrever e isso convinha.
Em Março de 62, os universitários entraram em “choque” com o governo, muitos foram presos, muitos tiveram os telefones sobre escuta, muitos ficaram impedidos de se matricularem, durante anos, em faculdades portuguesas.
Um funcionário público não se podia ausentar do país sem autorização do estado.
O acesso à cultura estava limitado, muito limitado mesmo.
Um grupo de mais de três pessoas parar na rua em amena cavaqueira? Nem pensar! Eram vigiados, interpelados, identificados, …
Havia uma polícia política que torturava e estava em todo o lado, as suas prisões esta
Abril de 74 aconteceu porque a maioria das pessoas anónimas, o povo, o desejava, precisava dele como de pão e de água para mitigar a fome e a sede. E porquê?
Porque:
Os seus filhos iam para aquilo a que se chamava Ultramar, fazer uma guerra que não compreendiam, não queriam, não eram militares de carreira, estavam mal preparados para o que teriam que enfrentar, iam porque quem dirigia a Nação, assim o decidia. E muitos por lá ficaram, muitos vieram afectados para sempre psíquica e/ou fisicamente.
Estávamos “orgulhosamente sós”, desconhecia-se muito do que se passava para além das fronteiras de Portugal. Escutavam-se essas notícias na clandestinidade dos lares.
O analfabetismo grassava, muitos portugueses não sabiam ler nem escrever e isso convinha.
Em Março de 62, os universitários entraram em “choque” com o governo, muitos foram presos, muitos tiveram os telefones sobre escuta, muitos ficaram impedidos de se matricularem, durante anos, em faculdades portuguesas.
Um funcionário público não se podia ausentar do país sem autorização do estado.
O acesso à cultura estava limitado, muito limitado mesmo.
Um grupo de mais de três pessoas parar na rua em amena cavaqueira? Nem pensar! Eram vigiados, interpelados, identificados, …
Havia uma polícia política que torturava e estava em todo o lado, as suas prisões esta
vam cheias, não de ladrões, de violadores, de pedófilos, de corruptos, … mas de mulheres e homens que se tinham atrevido a dizer o que pensavam sobre o que é que consideravam ser justo ou injusto.
A exploração do trabalho infantil era escandalosa (leiam o que o Carlos Albuquerque escreveu sobre isso)
Havia censura, os jornais, os filmes, as peças de teatro, os livros, a música, …tudo era passado a pente fino, e lá estava o “traço” do censor a cortar, uma crónica, uma frase, um beijo, uma crítica, um “romance”, um poema …
Houve missivas trocadas entre militares e respectivas famílias que eram violadas e o traço do censor cortava, tapava, muito do que lá vinha escrito.
As eleições não eram livres, não votava quem queria mas quem “correspondia” às condições de uma lei discriminatória, não havia igualdade entre homens e mulheres. Poucas mulheres tinham os requisitos necessários para serem eleitoras.
(…)
Muito já se escreveu e escreve sobre Abril de 74. Há historiadores, sociólogos, políticos, jornalistas … que escreveram, analisaram, interpretaram, opinaram, … sobre este tema, muita tinta se gastou e se vai continuar a gastar,... A nível pessoal muito mais teria a relatar,
mas penso que todos compreenderão como me foi grata a LIBERDADE! Entrar numa DEMOCRACIA era um sonho que se realizou.
Após ter nascido, Abril de 74 passou a ter muitos “pais”, não havia testes de ADN na altura e eu nunca vi tanta doutrina política a querer apossar-se da sua paternidade.
Após ter nascido, Abril de 74 passou a ter muitos “pais”, não havia testes de ADN na altura e eu nunca vi tanta doutrina política a querer apossar-se da sua paternidade.
Errado! Só foi possível existir Abril de 74 porque o POVO apolítico estava farto! Houve homens que se destacaram como militares sensatos, entre eles o SALGUEIRO MAIA.
Hoje estou um pouco desiludida, verifico que a LIBERDADE mal compreendida, mal aplicada, tem também custos muito elevados. Voltar a ANTES? Nunca! Mas ver o meu país a definhar em lugar de florescer, como era previsto, é no mínimo FRUSTRANTE!
Páras de escrever sobre coisas sérias para eu poder comentar? LOL :)
ResponderEliminarQuerida Ana Rita será que as outras coisas que escrevo não são sérias? Querem lá ver que a minha mosquinha, que nasceu no ano deste Abril, vai começar a mandar em mim?
ResponderEliminarEra o que faltava! Ainda não cedi o meu lugar...:):):)
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Gostei muito do texto maria teresa, expicativo pra quem nao lembra dessa
ResponderEliminarmudança radical na vida dos portugueses.
A liberdade era necessária , o povo reclamava por mais igualdade e ainda há muito a conquistar , mas nao podemos negar que foi um marco.
Que o ideal maior ,o símbolo do cravo, a esperança de novas primaveras nao se desvirtue completamente.
grande abraço
Pouco me lembro do antes do 25 de Abril, mas lembro-me de não poder visitar parentes espanhóis porque o meu pai foi um preso politico e não tinha o direito a passaporte, lembro-me da padaria aonde a minha mãe trabalhava ser vigiada por homens de fato e de olhar sinistro, porque além de ela ser mulher do meu pai, era uma mulher do norte e sem papas na língua. Lembro-me do terror que muitas vezes via no seu olhar, quando um distinto senhor entrava pela padaria, ali por trás da escola secundária Dona Filipa de Lencastre, e lhe levantava o livro ou a revista que ela lia para se certificar do seu conteúdo e a deixava aterrada nos dias seguinte, e eu impotente e sem compreender o porquê...
ResponderEliminarEstas são apenas algumas lembranças que apesar da minha tenra idade me marcaram profundamente.
Por isso e apesar das coisas não terem seguido o rumo que talvez deveriam, mas que mesmo assim eu digo, 25 de Abril Sempre!!! E não me calo, usufruo o meu direito a opinar e a criticar sempre que o acho necessário.
Gostei imenso deste seu post, Maria Teresa e concordo com ele.
Um beijo com cheiro a Alentejo, Ava.
Querida Lis muito há a dizer sobre o modo como a maioria dos portugueses "vivia" antes de Abril de 74, eu aflorei "pequenas" coisas. Os jovens de hoje, que têm liberdade para opinar, discutir,passear, dar um beijo em público,...devem ter dificuldade em imaginar como era viver-se assim...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Ava agradeço que tenha deixado um comentário relatando uma situação tão real.Os seus pais sentiram na "pele" o antes...
ResponderEliminarTenho alguma "revolta" em que a LIBERDADE e o viver em DEMOCRACIA seja aproveitada por muitos para se viver em "REBALDARIA"...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Este texto merece quadro de honra. Despido de demagogia e de apropriação indevida de uma data inesquecível, é de uma lucidez que me comoveu e emocionou.
ResponderEliminarJornalistas, políticos, comentadores e analistas muito aprenderiam com a sua leitura.
Passei, pessoalmente, por muitas das situações aqui relatadas como a censura, os interrogatórios da PIDE e a maldita guerra do Ultramar.
Por isso a Liberdade é para mim um bem que defendo e trato com muito carinho. Também me revolta, e em muitos casos enjoa,que muitos se sirvam da Liberdade e da vida em Democracia para viverem em rebaldaria, com atropelo de valores como o respeito pelos outros e a solidariedade.
Desejo que os que assim vivem se extingam um dia para que o nosso País não continue a definhar (como muito bem diz) e possa, antes, florir.
Um abraço terno e amigo.
--
Sensibilizou-me a referência que fez a um texto meu. Muito obrigado.
Querido Carlos sinto-me honrada e grata pelas gentis palavras que me "dedica".
ResponderEliminarHá que continuar a dar exemplos reais do que era "viver" antes de Abril, antes que as memórias se apaguem e Abril seja apenas o do dia 1 ...os mais jovens têm muita dificuldade em interiorizar, em idealizar, como era viver esse época...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Muito interessante este texto Mª Teresa! precisamos continuar a sonhar, já que o sonho comanda a vida...
ResponderEliminarBjs
Ora aqui está uma forma pedagógica de escrever a História de Portugal!
ResponderEliminarJosé Mattosio morreria de inveja ao ler este naco de saborodsa prosa!
Parabéns!
1 bj
Por muito que já se tenha escrito e comentado sobre o tema...não me canso de o ler e ouvir...
ResponderEliminarMais ainda...porque o diz e bem...foi a vontade do povo e o cidadão anónimo que fizeram a revolução!
Embora de facto muito pequeno...e por isso não me tenha apercebido de forma racional do que se passava...confesso que a minha maior pena...foi não ter presenciado ao espirito genuino de fraterniddade que se ergueu...
...pois rapidamente desapareceu ao que me disseram..
Beijinhos e obrigado pela partilha
Querida Maria Teresa
ResponderEliminarGostei do excelente texto que escreveu, tenho pena que algumas pessoas não entendam o significado da palavra Liberdade, nem os valores que ela transmite, principalmente para as pessoas que viveram nessa década e nas anteriores.
A minha amiga dava uma excelente jornalista, mas acho que ninguém ficou a perder por ter sido professora (excelente, é no minimo o que posso dizer, principalmente no "florescer" de Abril).
Beijinhos
Querida Lilá(s) temos que fazer os possíveis e os impossíveis para os realizar e não ficarmos "fechadas" neles.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Rouxinol o que me foi lembrar... o Mattoso, não tivesse eu em casa outros livros sobre História e um pai que conhecia a História de França, como ninguém, eu ainda hoje não sabia que tinham existido Fenícios (exagerei um bocadinho, mas enfim...).
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Touro e o 1º de Maio desse ano? Um dia inesquecível...vi o meu pai e o meu marido pela "primeira e última" vez ligeiramente embriagados, o meu pai só dizia: mas o que é isto? O que é isto? Não me consigo pôr de pé?
ResponderEliminarO dia foi passado em frente ao televisor e ambos beberam quase uma "garrafa" de wisky.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Drª Fátima é assim que vou passar a tratar a senhora, já lhe pedi para me tratar por tu e não me obedeceu, ai!ai! ai! Está a fazer-me parecer menos nova...
ResponderEliminarA propósito foste minha aluna antes de 74? A minha memória não vos consegue situar no tempo...continuam a ser as minhas meninas e meninos de "ontem".
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Maria Teresa
ResponderEliminarTem razão em tudo o que escreveu.
E nós, mulheres, podíamos lembrar ainda que não havia divórcio, que tinhamos de ter autorização do marido para tudo, até sair do país, e tantas outras coisas.
Que a desilusão não nos deixe esquecer.
Bjs
Querida Maria teresa!
ResponderEliminarEsta matéria daria muito "pano para mangas"!
E como gosto de tratar deste tema de uma maneira que não colida com o pensamento e o ideal de ninguém, direi que foi um excelente texto sobre um dia em que alguns capitães do exército Português se lembraram que as suas "regalias" estavam a serem desvirtuadas, salvo algumas excepções, que o fizeram pelos motivos que apontou, mas não só!
Um beijo
Voltar a antes NUNCA mesmo!!
ResponderEliminarOk, confesso, eu já nasci em liberdade,(por pouco!) mas pelo que os meus pais e avós (o meu avô materno foi várias vezes preso pela PIDE)contam, e pelo que li nos livros de história, prefiro sem duvida, que a minha pátria seja democrática!
Olá!
ResponderEliminarMuito bom seu texto, assim aprendo um pouco mais sobre conquistas, ideais e esperança desse povo tão especial.
Tenha uma linda tarde.
Bj
Pena que as pessoas levaram a palavra liberdade ao extremo, isso sim foi prejudicial ouvimos a frase "posso fazer/há liberdade; "posso dizer/há liberdade; posso estragar/há liberdade." Infelizmente que o povo era tão iletrado ao ponto de não perceber que liberdade é uma forma de estar na sociedade. para se aplicar em todas as situações. que liberdade é uma condicionante à sociedade pluralista e civilizada. kis, Maria Teresa.
ResponderEliminarQuerida Teresa e tantas coisas da vida quotidiana de hoje, que não se podiam fazer sem algum risco.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Renato o depoimento que escrevi e em que nem sequer contei "coisas pessoais" não fala, nem se baseou em nenhuma doutrina política...
ResponderEliminarEra o que acontecia na época, era visível, é evidente que havia portugueses que não se queixavam e até há quem gostasse de voltar ao antigamente.
Os militares conseguiram levar para a frente a "revolução", já o tinham tentado um pouco antes mas foi abortada, porque o português anónimo estava "farto", o governo estava a "apodrecer" e não porque queriam mais regalias para eles... isso acontece mais nos dias de hoje em todos os sectores da vida portuguesa em que cada um de nós só vê o próprio umbigo.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Lu*a a nossa Democracia está a atravessar uma crise política e financeira enorme, em todos os quadrantes políticos actuais há péssimos exemplos de como não se deve governar. Pessoalmente gostava de ver pessoas honestas e competentes à "cabeça" do nosso país, quero lá saber que seja Manel, Zé, Chico, ... Será que já não existem?
ResponderEliminarDisso é que tenho medo!
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Lady e até somos um povo que na generalidade não é racista, acolhedor,... mas falta-nos talvez a força e a coragem dos nossos "navegadores" (isto já sou eu a divagar...)
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Avogi disseste palavras bem certas...Passou a abusar-se do dizer mal, do caluniar, da falta de respeito, do 1º eu, 2º eu, 3º eu,...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
"Generala" Maria teresa!
ResponderEliminarEu disse que não comentaria o que acontecia na época, que era visivel a insatisfação da maioria dos portugueses e que eu estive perto de "passar umas férias" nas instalações da Pide/Dgs! Nunca lhe referi a si, nem a ninguém, que gostaria de voltar ao antigamente!
O que lhe transmiti no meu comentário foi outra coisa que a Maria Teresa "omitiu" sem querer! Não se esqueça de que fui militar nesse tempo (no tempo em que iamos para uma guerra) e tive conhecimento de muita coisa que se passava nos quartéis, ok!
Um beijo "libertário"!
Renato
Querido Renato, ainda me estou a rir da generala...acredita que adorei! O "respeitinho" pelas hierárquias é muito bonito mas eu prefiro ser uma "querida".
ResponderEliminarNão adivinho que fosse militar e que conhecesse coisas passadas nos quartéis, eu nunca fui "militar" de carreira:):):)
Há pessoas que gostariam de voltar ao antigamente,volto a afirmar, a posso indicar um blogue que mostra isso nitidamente, isso há... o que não disse foi que o Renato quisesse, isso não disse.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Maria Teresa, acho que deve ter recebido o email, mas em todo o caso: http://andmyman.blogspot.com/2010/04/diz-que-e-uma-especie-de-desafio.html
ResponderEliminarabraço e até sábado
Eu vivi muitos dos acontecimentos que relatas; eu estive na guerra colonial a "defender" não Portugal, mas os interesses de alguns colonos ricos; eu senti o que foi a falta de liberdade; eu sonhei com a democracia.
ResponderEliminarPor tudo isso festejei e festejo Abril!!!!
Beijinho.
Querido Pinguim tu "lembraste"...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Ora nem mais Teresa! A sensação que me dá, é que estamos de novo a regredir...mas se fosse só o governo, os portugueses que encabeçam as chefias, todos eles gerem uma política de interesses, corrupção e até de chantagens. Mandam-te calar, dizem para deixares andar. Falas em medidas que podem benificiar em poupanças de dinheiros, respondem-te, deixe lá, quanto mais poupar, mais eles gastam. Que vamos fazer. Neste descrédito total que está o povo português, a lutar uns partidos contra os outros...por nada!Esperam herdar o que? Vergonha e miséria!
ResponderEliminarAmo o meu país e estou triste...
Gostei imenso do texto. Eu nasci 4 anos depois, mas nem os meus irmãos, e muito menos os meus pais, deixaram de me dar o seu testemunho. Fico triste por ver o país a definhar, mas por vezes parece-me que só vivemos no 8 e no 80...
ResponderEliminarBjokas
Querida Susana, infelizmente não conheço o caminho para se sair do "buraco" para o qual estamos deslizando...Não sou "política", não sou economista,... mas tenho esperança que pessoas competentes e honestas, que ainda há neste país, aceitem responsabilizar-se por nos ensinar esse "caminho"...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Anira "do 8 ao 80" é uma frase muito comum, mas que parece que foi feita propositadamente para a nossa "situação".
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Maria Teresa:
ResponderEliminarDe acordo que voltar atrás não será nuca solução. Mas as coisas como estão, são seguramente contrárias a abril. Cada vez mais me convenço que estamos a precisar de outra revolução. Um verdadeiro Novembro, talvez.
Querido Disse, tal como escrevi na resposta que dei à Susana, não vislumbro uma solução fácil...
ResponderEliminarMas tem que haver uma saída...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Amiga, tem razão, mas expressa apenas um aspecto, aquele que não vivi/conheci...Postei no ano passado sobre A Revolução dos Cravos e não voltarei a fazê-lo - afirmei-o nesse dia e mantenho. Mas, por mim, ficava-me pelo dia 24...
ResponderEliminarhttp://aicarolina.blogspot.com/2009/04/dias-de-abril.html
Espreite, se tiver curiosidade...Beijo Grande
olá
ResponderEliminarpodes crer que é frustrante, eu costumo dizer que precisávamos de um novo 25 de Abril.
será que os portugueses antes eram diferentes?
quem fez o 25 de Abril foram as tropas, que se uniram, que para além de soldados eram também homens, eram povo.
o que será preciso hoje em dia para que Portugal possa ser um país mais próspero?
só a liberdade não enche a barriga de ninguém...
=)
kiss
Teresa!
ResponderEliminarTinha 9 anos quando o 25 Abril aconteceu, lembro-me vagamente...mas sei que o "antes" era o que se pode chamar de "viver" com medo da própria sombra!
Fome (infelizmente ainda hoje existe!)
Miséria (a continaurmos assim...não sei, não!), Analfabetismo (o 9º ano é obrigatório mas é um embuste, pois muitos saem com este feito e não sabem quase ler!)
Medo de falar (agora parece que voltamos....ao mesmo!)
Só espero que tudo o que nos foi dado após o 25 de Abril que não seja esquecido, que seja mantido (apesar de existir alguns excessos) não só para nós como também para todas as gerações que se seguirão!
Não podemos desiludir todos aqueles que lutaram pelo que mais prezamos: LIBERDADE!
jinhos:)
Querida Tela é claro que estou interessada em ir ler.
ResponderEliminarObrigada!
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Pinkk há homens e mulheres que parece que precisam de rédeas para cumprirem com os seus deveres, pensam que têm apenas direitos, além disso tem havido uma sequência de políticos que, ou não sabem o que andam a fazer, ou andam a dormir...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Canhota eu quero, com muita força, que o seu "desejo" se realize.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Este teu post, amiga maria teresa é um documento real e verídico de tudo o que vivemos antes do 25 de Abril e que os nossos descendentes têm dificuldade em aceitar que pudesse ser verdade.
ResponderEliminarPerguntam, a maioria das vezes, COMO PODIAM VOCÊS VIVER ASSIM? Mas vivíamos e éramos respeitados e respeitadores.
Hoje, falta-me esse aspecto educacional - RESPEITO dos jovens para com os mais velhos (os pais, os professores, os chefes, os seus superiores hierárquicos). Isso tem que mudar para bem do comportamento jovem perante a Sociedade.
Abraçossssss
Querida Tite eu acrescentaria, respeito por si próprio...A Liberdade foi mal compreendida!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Já houvi falar na primeira pessoa do sofrimento pelo qual passavam, já o li também, já sofri na pele algumas das consequências (um pai que voltou perdido de Angola, agarrado ao alcool e preso num pesadelo). Gostava que a liberdade fosse mais aproveitada e melhor, todos nós nos iamos sentir mais felizes. Gostei muito do texto! Nunca falharei a uma eleição, um direito nosso tão difícil de conquistar. Beijinhos.
ResponderEliminarQuerida Olga, os jovens de hoje, o vosso futuro, têm que interiorizar o significado da palavra Liberdade, caso contrário todo o espírito de Abril se vai perder...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!