quarta-feira, 28 de setembro de 2011

PALAVRAS COM SENTIDO


No primeiro fim de semana de Outono, um Outono que se apresenta ameno, aconteceu a partida para uma viagem com um alvo bem definido. A Beira Interior esperava por nós!
Durante todo o percurso senti a presença de José Saramago, em algumas das palavras que usou para construir  as obras “Viagem a Portugal” e “A Viagem do Elefante”.  Em Castelo Rodrigo também o encontrei, homenageado numa gravação em pedra.


Comprando figos secos "à tigela" na Feira Medieval, em Sortelha

E num jogo de palavras com sentido, construindo frases, mas com um certo desalinho da minha parte, vou continuar a jogar com elas, num relembrar de momento, consoante vão saindo das gavetas da minha cómoda do conhecimento e chegam ao meu consciente, registando o meu testemunho.
Castros, castelos, judearias, inquisição, igrejas, pelourinhos, museus, aldeias, vilas…
Castelo Rodrigo de seu nome, uma aldeia histórica que é vila, deixa emergir a beleza do local, a história das guerras antigas e a muito celebrada passagem de Salomão, o elefante  que foi obrigado a ser caminhante.
Museu Histórico Militar, orgulho de Almeida, palavras que nos conduzem ao mundo das lutas, das guerras e guerrilhas e que no local nos permitem observar a evolução de malfadados mas atraentes instrumentos de morte, as armas.
D.Dinis, de entre os reis relembrados, foi o mais citado pelo seu bom desempenho como governante. Em Trancoso lá estava, recordado por outros motivos, o seu casamento com D. Isabel de Aragão. A palavra Trancoso segreda-me “sardinhas doces”. Eu não caí em tentação, mas houve quem não se esquivasse, eu testemunhei!
Na Guarda  a formosa, a fria, a farta, a forte, a fiel… oiço a palavra amores  e fico desperta, sou uma romântica sem cura, oiço e aprendo, ela foi palco de algumas paixões. Nesta cidade que alguns consideram formosa e outros feia,  D. Sancho I apaixonou-se perdidamente por D. Maria Pais mais conhecida por Ribeirinha, para ela e por ela escreveu lindos poemas. Quase que a fez rainha! D. João, Mestre de Aviz enamorou-se de Inês, uma judia filha do Barbadão, sapateiro local, que com o desgosto, deixou crescer longas barbas. Deste grande amor, reza a História, nasceu a Casa de Bragança. D. Pedro e D. Inês  aqui se conheceram e se casaram secretamente…
Numa das ruas da parte antiga fico a saber que Augusto Gil por ali nasceu. Augusto Gil, duas palavras, um nome, de imediato vejo-me a recordar a “ Balada da Neve”.
Há atitudes que podem substituir com impacto a fala, numa esquina da parte exterior da Sé da Guarda, bem no alto, em companhia de outras gárgulas, um ânus esculpido em pedra, bem aberto em direcção a Espanha, transmite uma vontade das gentes. Ri-me da infantilidade da ideia mas apreciei a obra.
Belmonte, a terra dos Cabrais, Cabrais lembra Cabral e estou certa. Aqui nasceu Pedro Álvares Cabral e com ele surge a palavra descobrimentos, no museu a eles dedicado, um museu interactivo, muito bem concebido (não foi por acaso que ganhou um 1º prémio de criatividade) entrei no mundo dos nossos navegantes. Viajei sonhando. Belíssima viagem!
Em toda a região se fala na presença dos judeus, foram e são muito importantes para as localidades.Visitei lugares por eles habitados, tive a percepção da desconfiança, do culto e do oculto, do medo, da humilhação, … que estes seres humanos têm sentido ao longo dos séculos. Em Belmonte foi-me concedido o prazer de visitar o Museu Judaico.
Sortelha uma aldeia de encantar estava engalanada com uma Feira Medieval. Haveria cenário mais apropriado para nos receber?
Os olhos transmitiram-me imagens e a estas associo as palavras: magníficas paisagens, grande diversidade de vegetação arbórea, fortalezas altaneiras, um matizado perfeito bordado pelas flores que bordejam as casas e estreitas vielas.
Tal como escreveu José Saramago: “A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam. E mesmo estes podem prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa. “

O que acabo de narrar é uma pequeníssima mostra do nosso passeio, uma pequena parte daquilo que me ficou em memória.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PAUSA


Hoje de manhã quando tentava desembrulhar os beijinhos embrulhados, para ver se havia comentários para moderar e para escrever este poste, tive uma surpresa, a surpresa das surpresas…os beijinhos tinham  “fugido com o rabinho entre as pernas”, escafederam-se, "pisgaram-se" (foram atrás de um malandreco com pouca categoria)…já não existiam, tinham sido retirados da blogosfera. O "gmail" que lhe dá suporte tinha sido desactivado. 
Sou menina para mexer em todos os botões que me aparecem pela frente mas, daí a ter desactivado o meu gmail, vai um passo de gigante.
Alguém entrou no meu endereço electrónico e decidiu brincar um pouco, penso saber quem foi mas, não tenho a certeza…foi bastante complicado, mas voltou tudo à normalidade.

Passemos agora ao assunto deste poste, venho comunicar a todos que vou entrar numa pausa, durante uns dias, não muitos, apenas alguns …E não! Não foi por causa das “peripécias” descritas, vou passear cá dentro, num passeio programado há três meses. Uma das minhas “fugas”… um tipo de fuga que não fazia há muito!

Para a semana volto, ainda não sei bem quando,mas volto!
Até lá um bom fim de semana e uma semana ainda melhor!
ATÉ JÁ!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

CONFESSO


Sim, venho confessar e já não é a primeira vez…a minha inabilidade para o manejo de uma máquina fotográfica e subsequente tratamento das fotografias,  como por exemplo, colocar sobre elas o nome de quem as tirou e “tapar” os olhos de alguns dos fotografados.
Apetecia-me falar sobre a visita que fizemos ao Castelo de São Jorge, para além de o irmos rever e à sua bela vista panorâmica sobre Lisboa, fomos com outra missão, dá-lo a conhecer às crianças (leia-se aos netos)
Tenho fotografias, não tiradas por mim, que tiveram a particularidade de serem captadas sem o cartão (aqui a culpa não foi minha, um esquecimento quase imperdoável de quem levou a máquina), resultado, são pouquíssimas, apenas ficaram registadas aquelas que a memória da maquineta permitiu … 7.
Para se passarem estas 7 fotos para o computador foi uma aventura e tanto, levou dias … até que um técnico (sim, foi preciso consultar um técnico) explicou como era… um manejo muito simples (que eu continuo sem saber como é, não fui à “consulta”).
Agora não as quero publicar no blogue enquanto não souber um truque para disfarçar um bocadinho as crianças, por isso há que aguardar as aventuras desse dia até eu conseguir “dar a volta ao texto” que é como quem diz : aprender um bocadinho mais sobre informática aplicada a diferentes universos.
Por favor aguardem …como sou vossa amiga aconselho-os a fazerem-no sentados …o meu processo de aprendizagem está a ficar muito lento…
Tenho “inveja” de alguns blogues em que vejo isso…(é tão feio ter inveja, não é?)

domingo, 18 de setembro de 2011

ALJUBE


Sou uma sem “terra”, há várias gerações que, do meu lado materno, toda a família nasceu em Lisboa. Sempre gostei de espaços livres, esse é um dos motivos porque tenho há anos um Refúgio, entre o mar e a serra, pertinho de Lisboa, ao qual me refiro muitas vezes. Desde que enviuvei que passei a fazer deste espaço a minha primeira casa, de certo modo abandonei um pouco Lisboa.
Presentemente, iniciei um novo ciclo de estar na vida, este ano ainda não saí do país e tenho procurado redescobrir Lisboa. Ontem sábado, sem ter programado, encontrei-me a visitar esta exposição:

ALJUBE A VOZ DAS VÍTIMAS

“Durante 37 anos, entre 1928 e 1965, milhares de homens, vítimas da polícia da ditadura, subiram estas escadas para recolherem aos “curros” do isolamento, às celas colectivas ou à enfermaria, vinham dos interrogatories, acabavam de ser presos ou regressavam de uma visita no parlatório. Muitas vezes, derreados por dias consecutivos de tortura do “sono” e da “estátua” ou doridos pela violência dos espancamentos, tinham de ser arrastados, escadas acima, pelos carcereiros. Alguns não sobreviveram.”
(…)
“Muitos presos políticos nunca foram levados sequer a tribunal, sendo deportados para as colónias ou, pura e simplesmente, libertados após longos períodos de prisão.
Mesmo assim, entre 1933 e 1974, os tribunais militares especiais e os tribunais plenários processaram mais de 1 pessoa por dia”.

Saí de lá a pensar que tenho que voltar, não tive tempo de ver com profundida vários documentos.Esta exposição devia ser vista por todos, nela faz-se História, nela revivem-se memórias.
Os que ainda se lembram do tempo da ditadura, relembrarão “situações das quais melhor ou pior” já tinham ouvido falar…os mais novos (e alguns mais velhos também) vão aprender que viver em democracia é um paraíso…logo é preciso que não a “estrangulemos”.

A liberdade não se pode confundir com libertinagem!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

DOÇURA OU DIABRURA LXXXIX


Chega ao fim uma semana em que trabalhei “imenso”, “organizei” muitos desejos, concretizei alguns…fiquei cansada de tanto pensar. Aprendi algo, não se deve pensar tanto…”quem muito pensa (escolhe) pouco acerta”!
Andei a devanear… e quando "acordei" estava na altura de vos oferecer a Doçura ou Diabrura deste fim de semana.
DEVANEIO
Quero perder-me neste cálido abandono
Esquecido neste não ser que me entropece
E se contigo a solidão já adormece
Acordo teu corpo qual desfolhar de outono.
Teu calor é grito em silêncio de desejo
Como um mar imenso que sinto mas não vejo
É amar sem sentido, em tempestade
Uma mentira que é vento de verdade.
Deixa-me beber contigo o tempo e o encanto
Embriagado no teu cheiro por um momento
Voo de loucura sem destino, como perdido,
Num lugar secreto de um amor proibido.
João de Oliveira, Maio de 1999

NINGUÉM ESTÁ NAS NOSSAS VIDAS POR ACASO!
COM TODOS OS QUE POR AQUI PASSAM VOU ESTABELECENDO UMA INTERACÇÃO E COM ELA APRENDO E ESPERO ENSINAR ….ESSA É UMA DAS VÁRIAS RAZÕES QUE ME LEVA A DESEJAR-VOS UM FIM DE SEMANA “FORA DE SÉRIE”!

BEIJINHOS EMBRULHADOS PARA TODOS!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

CONTORNOS

Gostaria de saber manejar um pincel para conseguir registar o que me rodeia tal como vejo, como sinto, como aprecio, como me deslumbro e como me surpreendo.

Tela pintada por Renoir

Há dias que capto os contornos do que me cerca com imensa nitidez…vejo brilho nas orlas das folhas, vejo dança no esvoaçar de uma borboleta, oiço música no vento que me afaga, sinto o cheiro a maresia daquele mar que não me canso de contemplar… noutros isso não acontece, não consigo observar com a profundidade que almejo.
Todos os dias tento descobrir-me…

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

DESCASAMENTO


Pela minha cabeça circula um vento que por vezes se torna ciclónico e tal acontece há bastante tempo, tempo demais penso eu…

Um divórcio magoa sempre, deixa marcas nos intervenientes directos e naqueles que os amam, principalmente quando um deles um dia se vê confrontado com a saída do outro do lar e este outro, adopta uma atitude de guerrilha constante.
Uma autêntica surpresa para todos!
Há justificações de ambas as partes? Tem que haver, caso contrário tudo aquilo porque se passou depois, não faz sentido nenhum.   
Demorou 29 longos meses para ser oficializado, finalmente veio o verídico, já não há casal! A “parte” que conheço melhor sentiu um alívio imenso mas, ao mesmo tempo está preocupada com a saúde física e mental da outra. Seria alguém muito insensível se assim não fosse…
Como amo ambas as partes, estou triste e não muito feliz com este desfecho. Procurei nunca opinar, não interferir, isso fez com que muitas vezes me sentisse amordaçada. É muito difícil manter uma posição neutral, quando nos apetece dar duas “palmadas” em ambas as “partes” e fazê-las repensar todo o seu percurso de vida em comum, nem que para isso se tivesse que lhes abrir a cabeça à “martelada”… Mesmo assim fui atingida por uma bala perdida que não me feriu “mortalmente” porque, felizmente, ainda sou um osso duro de roer.
 Estranhamente estou aliviada!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

SAGA FAMILIAR


A crise, maldita crise! É uma erva daninha que se não for bem vigiada e arrancada dia a dia, quase hora a hora, invade tudo e todos…
Uma família minha conhecida, para a combater, decidiu emigrar para as Caraíbas e lá se instalou…

A mãe tornou-se taberneira e afoita enfrenta os energúmenos que por lá passam, dando-lhes com o jarro com que serve o tintol na caixa dos neurónios (se é que têm neurónios), quando algum se atreve a proferir palavras menos próprias ou se lhe dirige como um lobo com capa de cordeiro, trabalha dia e noite para ganhar umas moedinhas douradas.
A filhota esperta e bem afinada naquilo que almeja, vai aprendendo com o que a rodeia e sabe separar o trigo do joio, o que em abono da verdade, não lhe traz grandes proventos.
Ao pai ficou reservado o papel de trabalhar fora de casa. Ficou com o trespasse de um bonito galeão, um pouco desconjuntado (mas  nada que uma boa fita cola ou uma daquelas colas que até colam os cientistas ao tecto, não conserte) e lá partiu por mares por ele nunca navegados, obedecendo às leis da pirataria vigente, assaltando outras embarcações, apenas roubando aos pobres para distribuir pelos ricos ( o Robin Hood lá do pedaço).
O filhote impôs a sua vontade e por cá ficou, está decidido a “entrar” numa “juventude” qualquer,  tendo como meta, quando for grande,  vir a ser um bom político, mais ou menos como os que desde há uns anos, já um bocadinho alongados no tempo,  proliferam por aí.
Diz-nos a experiência que este último é o que se vai “safar” melhor!

Será que estou enganada?

Nota:
1-Gosto imenso desta fotografia, tirada num parque de diversões algures na doente Europa. O primogénito desta família não  quis posar para ela, porque embora goste muito de histórias de piratas, não quis “ser”mais um.
2-Atrevo-me a publicá-la, sem autorização dos intervenientes, porque ela já o foi  num lugar muito  mais visitado do que este.
3-Qualquer semelhança com o que se passa no nosso país não é mera coincidência.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

DOÇURA OU DIABRURA LXXXVIII

Semana que desapareceu num ápice, tempo agradável e situações recheadas de momentos bons.
Iniciei-a com PALAVRAS e vou terminá-la com "palavras" registadas pela mão de um poeta bem conhecido.

Amantes chineses

Há Palavras que Nos Beijam

Há palavras que nos beijam 
Como se tivessem boca. 
Palavras de amor, de esperança, 
De imenso amor, de esperança louca. 

Palavras nuas que beijas 
Quando a noite perde o rosto; 
Palavras que se recusam 
Aos muros do teu desgosto. 

De repente coloridas 
Entre palavras sem cor, 
Esperadas inesperadas 
Como a poesia ou o amor. 

(O nome de quem se ama 
Letra a letra revelado 
No mármore distraído 
No papel abandonado) 

Palavras que nos transportam 
Aonde a noite é mais forte, 
Ao silêncio dos amantes 
Abraçados contra a morte. 

Alexandre O'Neill, in 'No Reino da Dinamarca'

MAIS UMA DOÇURA CARREGADA DE DIABRURA! ESPERO QUE O POEMA TENHA SIDO DO VOSSO AGRADO!
PARA TODOS UM SOLARENGO FIM DE SEMANA (não liguem ao boletim meteorológico, são vozes da reacção) !
E aqui estão chuac, chuac, chuac,...beijinhos embrulhados que chegam para todos (não precisam de se empurrar...)

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A CAIXA

Abriu lentamente a porta, tinha mais sentido do que ouvido sinais ligeiros, muito suaves, de uma presença no patamar do andar onde habitava.
Sobre o tapete repousava um enorme embrulho, uma caixa pintada com cores suaves que lhe faziam lembrar os quadros de Monet. Um enorme laço da cor do céu, em dia solarengo, evidenciava-se e envolvia-a para que não se abrisse inesperadamente.

Nymphéas de Claude Monet (pintado em 1919)

Pelo aspecto parecia ser uma prenda, ficou curioso…não se lembrava de que fosse um dia especial, um dia em que tivesse que comemorar algo, para além de ser mais um, em que se sentia bem, que pensava vir a viver em pleno.
Ainda intrigado ergueu-a, não era engano! No cartão que a acompanhava, escrito numa letra que tão bem conhecia, estava gravado o seu nome e a frase: Hoje lembrei-me de ti!
Com um sorriso que lhe iluminava o rosto, levou-a para dentro de casa, era tão leve! Cuidadosamente, vivendo o prazer do momento, desfez o laço, abriu a tampa … de dentro saiu uma ténue nuvem dourada com um aroma que inebriava os sentidos, elevou-se no espaço, envolvendo-o e ele sentiu a amizade, a ternura, a alegria, … a miríade de afectos e de estados de alma que emanavam daqueles
beijinhos embrulhados…

terça-feira, 6 de setembro de 2011

UM DESAFIO

A Orquídea Selvagem quer “saber coisas” a meu respeito, “aquilo” que muitos dos que passam por aqui, já sabem…”enviou-me” este inquérito que de certa forma é um desafio, quem me conhece sabe que eu não me costumo escusar a desafios.
Rapidinho cá estou eu a responder:




5 COISAS QUE TENHO QUE FAZER ANTES DE MORRER
(com qualidade de vida, o mais tarde possível)
Andar de helicóptero
Andar a cavalo (também pode ser de burro, … de camelo já andei)
“Aguentar-me” até ver nascer um bisneto
Ir ao Brasil
Fazer um cruzeiro pelos mares do sul (cá para o norte já fiz alguns)

5 COISAS QUE MAIS DIGO
Safa!
Beijinhos…
O quê?
Não acredito!
A sério????

5 COISAS QUE FAÇO BEM (safo-me com nota positiva)
Tricot
Tapeçaria
Conversar
Dar miminhos
Rir com vontade
( e outras coisas que não se podem dizer aqui)

5 DEFEITOS
Sou prefeccionista (estou quase curada)
Irrito-me muito facilmente com a falta de educação
Sou vaidosa
Sou mandona
Sou provocadora, conscientemente, para com as minhas amigas já entradotas, como eu em idade, mas muito conservadoras!
(Ainda bem que eram só 5, disse só os que denegram menos a minha imagem)


5 COISAS QUE ADORO
Rir
Doces
Ler
Conversar
Viajar

5 COISAS QUE DETESTO
A injustiça
A violência
A hipocrisia
A intolorância
A falta de pontualidade

Agora passo estas perguntinhas a todos os meus seguidores que queiram responder às mesmas (passei ao papel de cusca) Não dói nada! Não vão pagar imposto acrescentado!
Espero que haja gente corajosa que o faça!!!
BEIJINHOS EMBRULHADOS PARA TODOS!



Para a Orquídea o meu MUITO OBRIGADA!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

PALAVRAS


Palavras foram lançadas, arremessadas, … quebraram-se os fios invisíveis que as ligavam, soltaram-se, enovelaram-se e nunca mais se conseguiram organizar.
Como descobrir a mensagem que transportavam?

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

DOÇURA OU DIABRURA LXXXVII

Semana balançada entre o pagamento contrariada de impostos até ao acordar de um pesadelo, bem pesado… O sol que hoje se dignou a aparecer, numa plenitude dourada, apagou todo o lado negativo da semana. Rejuvenesci, … cheia de genica a pensar numa Diabrura!




Dmitry Alekseev



VOLÚPIA



Tocaste-me

E eu inventei o amor

A sedução

A entrega



Vieram as estrelas

O mar, o sol

O infinito

Possuindo-me por dentro.

Tornei-me etérea

Maria Prazeres Quintas Ferreira (in, da incerteza, Editorial Minerva)


UM FIM DE SEMANA COM SOL NOS CORAÇÕES MAS NÃO SÓ…
FAÇAM TUDO O QUE EU PENSO FAZER MAS EM DUPLICADO!
BEIJINHOS EMBRULHADOS PARA TODOS (quem gostar mais de abraços, sinta-os como tal)!


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

PESADELO

Esta noite (estou a escrever, já passa das nove e meia da manhã de quarta-feira dia 31 de Agosto) tive um pesadelo enorme, o que em mim só acontece raramente e normalmente relacionado com algum “acontecimento” que me marcou muito.
Acordei há minutos e estou já a registar este pequeno flash para não me esquecer.


Salvador Dali


Começou “em casa” da minha madrinha, fui visitá-la e ela tinha a casa infestada de cobras, enormes de cor muito clara, que se confundiam com a cor das paredes (os répteis sem patas arrepiam-me, tenho a sensação de que não lhes posso segurar), surgiam quando menos se esperavam, ela não estava assustada mas não sabia o que fazer porque elas surgiam de todos os lados, chegavam a cair do teto.
Passei a outro cenário, estava na minha casa de campo, uma enorme propriedade a perder de vista (a minha real é uma casinha minorca com um muni-jardim) no dia do meu aniversário, estava acompanhada por uma multidão imensa, não havia conhecidos…comecei a verificar excessos, faltas de respeito, havia variedades e quem as comandava era um jovem brasileiro, a música era portuguesa mas daquela demasiado popular em que a letra está cheia de duplos sentidos.
Comecei a irritar-me e decidi agir, nunca me tinha sentido tão só… A minha intervenção foi mal recebida, as pessoas interpeladas achavam que tinham todo o direito de estar na festa, embora nunca me tivessem visto antes. Começou a surgir um movimento de revolta, de agressividade e, não sei de onde, apareceu a minha filha a tentar acalmar-me e a colocar-se do lado da multidão, entretanto diz-me que a minha neta estava lá e há bastante tempo, até tinha ido ao hospital porque tinha bebido em excesso (no sonho a minha neta já era adolescente), acordei a pensar porque é que ela não me tinha ido cumprimentar…

Nota: Como estava só, no serão do dia 30, entretive-me a ler e as horas foram passando, escrevi o texto PROVAS e publiquei-o, abri o meu correio electrónico que está atrasadíssimo, já passava das duas horas da manhã quando me deitei, estava conscientemente serena. Neste momento estou cansada, muito cansada mesmo…