As minhas mãos estão vivas, bem abertas, sempre estiveram prontas a acolher quem nelas quisesse depositar as suas tristezas, as suas alegrias, os seus afectos, as suas emoções, as suas vitórias, as suas derrotas...
Ainda estão quentes, chegará um dia em que ficarão frias, mas estão a fechar-se...cansaram-se de serem mal interpretadas, mal aproveitadas, negadas, feridas, desprezadas...