quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PROVAS

Lembram-se do que disse no texto com o título AMOR PERFEITO?
Hoje já posso apresentar provas...

Esta é a tabuleta do apartamento vizinho que eu gostava de ter apreciado.

Esta é a tabuleta do "meu" apartamento

Esta é a pintura que está sobre as camas (o quarto tinha duas camas) comparem o tamanho das flores com os candeeiros de leitura, assim talvez tenha uma melhor noção da "grandeza" das mesmas.

Esta é a pintura da parede do lado direito, se observarem bem verificam a junção das paredes ( a do topo e a do lado direito)



Tenho ou não razão no que então afirmei?

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

IRS

Não me digam nada, não falem comigo … estou “piursa” (pior que uma ursa a defender a cria), fui pagar o meu IRS, melhor dizendo pagar um excedente porque todos os meses recebo a minha pensão com os descontos, de tão malfadado imposto, sacados.
O pagamento não foi totalmente pacífico, o meu banco não dava autorização para o fazer através da caixa multibanco, … depois de umas “manobras”que me deram para rir, as coisas compuseram-se e, muito mas mesmo muito contrariada, lá paguei.
Quem gosta de pagar impostos? Vá confessem …sempre quero ver se aparece alguém e neste clima meio a sério, meio a brincar, confesso que não gosto, mas sei que tenho deveres (tenho pena é de não ver grandes melhorias por “aqui”…) e obrigações. Enquanto paga e não paga lembrei-me da foto que segue em anexo que desviei da página do Facebook de um amigo.





Sinto que foi quase isto que se passou comigo, foi este o modelo de declaração utilizado:):):)
Agora já podem dizer tudo o que vos apetecer, só não digam que se pago tanto imposto é porque recebo muito… se o fizerem eu começo a urrar e a morder!
( mas que raio de texto tão parvo que acabei de escrever, e ainda por cima, vou publicar)


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

DOÇURA OU DIABRURA LXXXVI

Esta semana ganhei mais uma década de vida e talvez um pouco por isso, foi vivida dia a dia, hora a hora, minuto a minuto…! Embora eu não costume comemorar “com pompa e circunstância” este dia, não por causa da idade em si, mas porque ocorre numa altura do ano em que a maior parte dos meus amigos e familiares está de férias e longe, este ano foi uma “festa” muito concorrida e prolongada no tempo, não com a presença real das pessoas mas pelo telefone, telemóvel, sms, correio electrónico, Facebook,…
Fugi das minhas paragens habituais e comigo estiveram aqueles familiares que me estão mais próximos, fui amada e mimada! Só Doçuras e Diabruras!!!





SONS E TONS




A vida é uma semibreve


Tão breve…tão breve




A vida é uma semifusa


Tão confusa…tão confusa




A vida é uma colcheia


Tão cheia de nada…tão cheia




Beethoven Bach Mozart


Shubert Wagner Strauss



Poetas dos sons


e dos tons



Mi maior…Fá menor


Lá sustenido…Sol bemol



A vida é uma semínima


Carvalho Marques 1940 (in Poiesis, vol. XV- Editorial Minerva)




APROVEITEM BEM ESTE ÚLTIMO FIM DE SEMANA DE AGOSTO, NÃO SE ESQUEÇAM QUE O VERÃO AINDA NÃO ACABOU (ainda não começou) E CONTINUEM A FAZER PLANOS PARA DIAS BEM VIVIDOS.
FIQUEM COM OS MEUS BEIJINHOS EMBRULHADOS ACOMPANHADOS POR UMA BRISA MUITO LEVE…

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

AMOR PERFEITO

Não, não é sobre o AMOR que vou escrever, embora seja uma romântica desço muitas vezes à terra, sei que não há amores perfeitos!
Estou a referir-me a um apartamento existente num aldeamento, no Duna Parque, em Vila Nova de Milfontes.
Menina ciente da crise existente no país fui e vim, não no mesmo dia, até esta localidade na Rede Expressos.Fiquei intrigada … para lá, numa camioneta com imensos lugares íamos 12 passageiros, para cá 8. Isto não será um desperdício de energia? Porquê tantos horários ao longo do dia?
Estou a fugir ao que queria escrever…
Volta aos trilhos Maria
!



O apartamento onde ficámos tem o bonito nome de Amor Perfeito, todos os outros também têm, de outras flores, nenhum nome está repetido. O porquê desta escolha encontrei no quarto…na parede sobre as camas estava pintado um lindíssimo e enorme ramo de amores perfeitos no qual diferentes tons de azul predominavam. Assim decorado o quarto teve, para mim, um certo encanto mas ao mesmo tempo intimidou-me com aquela pintura gigantesca…
Gostava de ter visto o das buganvílias!
Neste local fui comemorar o fim de mais uma década de vida…foi uma estada muito agradável e muito feliz, tive direito a bolo com muitas velas…e mais não digo!!!!
E desta vez não é por preguiça!

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

DOÇURA OU DIABRURA LXXXV

Depois de cálculos complicadíssimos e muitíssimo morosos, cheguei à seguinte conclusão: apenas 35,4% de mim é que, actualmente, se passeia pela blogosfera, e é esse um dos motivos porque alguns de vós continuam a não receber a minha presença assiduamente.
Depois de uma semana insípida, insonsa, inodora, … atrevo-me a dizer que o seu ponto mais alto, o supra sumo dos sumos, foi uma ida ao cinema, ver um filme apropriadíssimo, sem dúvida alguma, para a minha idade (agora é que estou a dar uma prova da minha senilidade)… fui ver, deixa cá ver, … os SMURFS (os Estrumpfes como eram chamados no tempo da infância dos meus filhos). Para os mais distraídos informo que os ditos, são pequenas criaturas azuis, semelhantes a duendes, que vivem em casinhas em forma de cogumelo, numa aldeia escondida no meio da floresta.
Foi ou não uma semana em cheio? Alguém quer trocar comigo?
Para diluir um pouco esta sensaboria aqui vai mais uma Doçura ou Diabrura, talvez um pouco "marota" (eu achei-a e acho-a!)...






Gosto de ti de todas as maneiras.
Barrado com manteiga
Recheado com queijo, fiambre, presunto …
ou, simplesmente
apertado entre duas fatias
dum saboroso brioche.
Temperado com pimenta, colorau, piri-piri…
amarinado em vinho branco
ou, simplesmente
tostado nas brasas
sem qualquer tempero
Misturado com sorvete
mergulhado em natas, vermute, cognac…
ou, simplesmente
servido à mesa
em taça de vidro com palhinha

A qualquer hora
e de todas as maneiras
tu nunca és indigesto.
Maria David 1953- Angola (in Poiesis, volume XV)





POR TANTO VOS QUERER BEM, DESEJO-VOS UM FIM DE SEMANA RECHEADO DE EMOÇÕES FORTES MUITÍSSIMO BOAS!
E PARA QUE ELE SEJA PERFEITO, SIRVAM-SE DOS MEUS BEIJINHOS EMBRULHADOS!!!!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

A ILHA

Poeticamente costuma citar-se John Donne, dizendo que “nenhum homem é uma ilha”, eu creio que nem uma ilha é uma ilha … uma ilha é sempre influenciada pelas marés, pelos escolhos que vêm dar à sua costa, pela chuva ou pelo sol, pela alteração da sua essência, das plantas, dos animais ou até pelo próprio homem…





Estou a atravessar uma fase de preguicite aguda, como já confessei ( a Manuela até propôs que fundássemos uma Confraria da Preguiça, e eu estou a meditar no assunto…).
Neste momento gostava de ser uma ilha, uma ilha deserta, para a qual me mudaria com as “coisas” que mais amo. Com esta afirmação deixo de ser preguiçosa e passo a ser lunática…
Não sou pior, nem melhor, do que todos os outros que me rodeiam … mas neste momento sinto-me agredida pelo mundo em que vivo. Ando incomodada (este palavra é muito suave para descrever o que sinto) com tanta falta de civismo, de hipocrisia, de demagogia, de mentira, de violência, de vandalismo … e este reconhecimento, por muito que me tente abstrair dele, não me deixa indiferente, não me deixa mergulhar completamente nos momentos felizes que a vida me está a proporcionar…
Continuo a ouvir discursos políticos que não dizem “nada”… promessas que hoje dizem sim e amanhã não… (e não quero falar de política, num local onde não vejo os olhos dos meus interlocutores). Estou a ir por um caminho espinhoso que afecta todos nós … mas numa crise de preguicite aguda vou ficar por aqui…

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

DOÇURA OU DIABRURA LXXXIV

Esta semana foi vivida de uma forma muito heterogénea. Houve dias que me pareceram longos, muito bem preenchidos, na hora da chegada do João Pestana, tinha a sensação de que tinha acordado há séculos e adormecia com um sorriso de quem venceu o tempo, de outros fiquei com a sensação de que deslizaram a uma velocidade alucinante, não dando espaço para realizar o desejado.
A nossa Doçura ou Diabrura de hoje tem ilustração e poema do mesmo autor, Miguel Barbosa lisboeta de gema, nascido a 23 de Novembro de 1925, licenciado em Ciências Económicas e Financeiras, é poeta, romancista, dramaturgo e paleontólogo, fez imensas exposições e foi galardoado com imensos prémios como pintor.


Como acontece com muitos portugueses, ligados à cultura, é mais conhecido fora das nossas fronteiras!



A bênção

Dá-me a bênção
do amor
para plantar na dialéctica
entre o ser
e a palavra
o delírio
de quem queira amar
um pouco de mim

Miguel Barbosa, in “por uma pitada de sal” (Universitária Editora)




Esperando que a crise que já chegou ao elemento tempo se vá rapidamente embora, vade retro Satanás, não vos afecte muito e confiante de que vão ser muito criativos, para ultrapassarem este precalço, desejo-vos um fim-de-semana bem vivido…sem esquecerem os meus beijinhos embrulhados (não sei porque escrevi, contra aquilo que é hábito, este final em letras minúsculas…mas também já não mudo, dá muito trabalho e eu estou tão, tão, tão preguiçosa)

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

TRANQUILIDADE

Levantei-me por volta das 7 horas, já brinquei às casinhas...neste momento estou a "queimar" tempo, tenho um compromisso para as 10 horas e estou preparadíssima para sair.


O dia está estranho, muito estranho mesmo... o brilho do sol está ausente...contrariamente ao que é habitual não oiço o canto das aves, nem o ladrar dos cães ... fecho os olhos... concentro-me e o único som audível é o tic-tac do relógio que se encontra sobre o rebordo da lareira. De olhos descerrados oiço também o meu teclar e a pulseira que roça a mesa, ao sabor dos movimentos que vou fazendo.



Gosto bastante de sentir o silêncio ... mas deste não! Fico inquieta...intranquila talvez!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

CONSUMIDOR EXEMPLAR

Já alguma vez foram às compras acompanhadas por um consumidor exemplar? Aquele que segue na perfeição todas as normas emanadas pela Deco? Ver bem os rótulos, comparar preços, descobrir a publicidade enganosa e não se deixar levar na “onda”, espreitar para as prateleiras inferiores, blá, blá, blá,… Eu já fui!

Demorei horas nas compras (muitas, muitas, também não foram), encostei-me ao carrinho, fiz como o flamingo (penso estar a citar bem), apoiava-me ora numa pata, ora noutra…que disparate… queria dizer ora num pé, ora noutro,…eu sei lá que mais…fiquei cansada, muito cansada, … ufa (para não dizer safa, irra e outras coisas da mesma "família")!
Pois é, sem querer diminuir essa enorme qualidade que acredito poupar alguns euros à bolsa, declaro solenemente (de outro modo não valia nada a declaração) que com ele "no more" (para não dizer o tão” parlapiado” jamais, pronunciado à francesa) vou comprar seja o que for…

sábado, 6 de agosto de 2011

DOÇURA OU DIABRURA LXXXIII

Todos os dias desta semana que já foi, quando acordo neste local onde me encontro, tenho uma surpresa proporcionada pela presença de chuva, sol, neblina, vento forte,…
O mês de Agosto não tem sido pródigo em contemplar-me com a presença, sem biombos, sem tabiques, do astro-rei de que tanto gosto e que é uma das fontes do meu rejuvenescimento.
As DOÇURAS OU DIABRURAS não se podem ressentir de tal, por isso…hei-las




Tela de Nicoletta Tomas (2000)




dois séculos de amor

pouco a pouco
passo a passo
gesto a gesto
vou-me aproximando
de ti
pagando sempre
a envolvência da última despedida
como um místico profeta
que ninguém acredita
e ouve
mas que importa
se o Sol renasce
todas as manhãs
na íris dourada da flor
e um devaneio teu
regorjeado na silábica solidão
do entardecer da lágrima
desce pela tua face
todas as manhãs
à mesma hora
deslizando em pó de ciúme
suave, lenta, lentamente
pelo Tejo
na direcção de um ventre imaginário
Miguel Barbosa, in A Eternidade de um Segundo de Amor (Hugins Editores, Lda)


E COM OS MEUS BEIJINHOS EMBRULHADOS VAI O MEU DESEJO DE QUE TODOS TENHAM UM FIM DE SEMANA DE SONHO!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

SOU...

Sentei-me ao computador desejosa de falar convosco, as emoções que emanam do meu cérebro e que querem obrigar o meu indicador direito a registar o que sinto entraram em conflito.


Vou apaziguar essa “guerra” … serenamente, buscando no meu imaginário, desejo comparar-me com outro ser vivo que não seja humano.





Voltando ao início, com a intenção declarada de controlar o que gostava de dizer , mas não "devo" e o dedo, assumo com solenidade: sou uma AVE! Mas...que ave?


Várias!


Sou um pardal que saltita de ramo em ramo, feliz por conseguir voar…


Sou um canário com uma vontade imensa de cantar…


Sou uma arara exibindo a beleza das cores das minhas penas…


Sou uma andorinha que por muito que se afaste de casa, volta sempre ao ninho…


(…)


Sou um pássaro de fogo como o da canção da Paula Fernandes…