quinta-feira, 23 de maio de 2013

REMODELAÇÃO







BLOGUE EM REMODELAÇÃO

PROMETEMOS SER BREVES

sábado, 11 de maio de 2013

DOÇURA OU DIABRURA CXIX

Cá estou eu, em fim de semana, desta vez ouvindo o chilrear dos pássaros, sinal que estou toda "arrebitada"! Dá forte mas rapidamente se desvanece. E foi também, rapidamente, que a semana passou voando!

Claude Monet
CAMINHAR

Caminhava na rua
descalça mas nua
corria nas nuvens
voava com o vento
num sopro do tempo.
Mas era feliz
porque era menina.

Habitava as estrelas
das fadas mais belas
namorava com o mar
com as ondas baloiçando
os cabelos voando.
Mas era feliz
porque era menina

Também era flor
uma esperança, rancor
de não ser valente
queria ser princesa
e foi sempre "Teresa".
Mas era feliz
porque era menina.

Às vezes coração
outras solidão
nascera contente.
Sonhava? Vivia?
Nem ela sabia.
Mas era feliz
Porque era menina.

Maria Idina Morgado Carvalho
Autora incluída na colectânea "Incomensurável" (poesia) coord. de Ângelo Rodrigues, 13 autores, Ed. Minerva,2000

AGORA CHEGOU A ALTURA DE ENVIAR BEIJINHOS EMBRULHADOS COM RECOMENDAÇÕES PARA UM FIM DE SEMANA APROVEITADO AO SEGUNDO, COM MUITOS SORRISOS E COM SOL NO CORAÇÃO!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

SILÊNCIO

Estou sentada na salinha do meu Refúgio, não oiço nada lá fora, está um silêncio tão grande que me chamou a atenção, que me desviou da leitura que estava fazendo e me fez abrir o computador , colocá-lo sobre o colo, coisa rara de acontecer, normalmente faço-o sentada a uma mesa e fez emergir do meu eu interior, uma vontade imensa de registar o que sinto.

Porque não oiço os cães da aldeia? Porque não oiço vozes indistintas? Porque não oiço o vento? Este silêncio acalma-me mas temo-o! Será possível acontecerem estas duas situações tão antagónicas?

Não estou surda, acabei de ouvir a minha voz! Falo muitas vezes em voz alta, será que gosto assim tanto de me ouvir? Será que me sinto só, eu que sou gregária e raramente estou sozinha? Estarei a ficar senil? Não me parece!
A solidão forçada também me atemoriza, espero nunca a vir a sentir na vida.

“ O silêncio é de ouro” diz o povo e é, é-o quando o “barulho” serve para “agredir” quer com poluição sonora, quer com palavras carregadas de hipocrisia, de agressividade, de falsas promessas… Hoje este silêncio não é de ouro, é de chumbo, pesado e cinzento…

terça-feira, 30 de abril de 2013

NAMOROS

A I. com metade da idade que tem hoje

Há alguns meses, enquanto o sol nos visitava, numa esplanada de um café da aldeia que me acolhe, esporadicamente há 37 anos, debaixo de dois plátanos, tratados de modo a crescerem só para os lados e ligados entre si, eu e a minha neta I., conversávamos, conversa de mulheres, como costumo dizer,…
Não prometo que o diálogo tenha sido exatamente assim, não ficou gravado, mas vai ficar escrito na sua essência.

-Ó vó, sabes que há muitos namorados na minha escola?
-Sim? E tu namoras? (eu sabia que ela dizia que namorava o G. e que este tinha “ocupado o lugar” de outro G.)
-Ó vó, não é isso, são muitos outros!
-Quais outros?
-Olha a professora (?), namora com o professor F!
-Como é que sabes?
-Vi-os de mãos dadas! Mas a “não sei das quantas” gosta do “não sei dos quantos”, o (?) gosta da (?) (…) e a D. e a A. gostam do G.
-Do G.? Mas esse não é o teu namorado?
-Pois é! Mas eu enfrentei-as (sic) …

A minha cara que se tinha mantido com um esgar de seriedade, perdeu-o totalmente, dei uma sonora gargalhada que fez virar a cabeça a todos os que estavam na esplanada, foi incontrolável…

A conversa não ficou por aqui mas eu cheguei ao "ponto" a que queria chegar.

A  I. anda no 1ºciclo numa escola pública e vai lá ficar mais uns aninhos, vejo-a como uma criaturinha que ainda há pouco deixou de usar fraldas, achei este “enfrentei-as” como um marco que, enquanto tiver memória, nunca mais esquecerei.

domingo, 28 de abril de 2013

DOÇURA OU DIABRURA CXVIII

Pormenor de uma tela que pintei há dias
Porque  hoje é domingo, um fim de semana quase a terminar, com um feriado que o antecedeu e outro quase a chegar, não o quis deixar sem que aqui fique marcada a minha presença com a rubrica deste espaço temporal.
O tempo voltou a fazer-nos uma partida, o frio e o vento instalou-se .... penso no Outono! Vivemos num espaço de ilusão



ILUSÕES

.O teu sorriso poisou, por mero acaso à minha porta.
num bater de asas morno.
Vieste na nudez da tua graça de menino
na sedução macia, esguia
do teu dar, do teu ser e do teu estar.
De ti, só sabia o medo 
de seres pássaro livre.
Trazias-te por descobrir.
De mim, só sabias talvez,
a beleza do instante
de todos aqueles instantes que tu captas.
Ilusões...
Descobri o mundo por detrás do teu olhar.
Era belo o teu mundo, mas não me enfeitiçou
Tu és só desejo, nada alma.
Tu és só loucura, nada calma.
Respiras, 
como se nos teus lábios passasse
todo o azul dum corpo de mulher...
e nada descobriste deste lado de cá
do oceano onde navego
Não quiseste o sol da minha porta
Eu não quis o rodopio do teu voo.
Ensinaste-me a ousadia no olhar
quis mostrar-te a ousadia no sentir.
E depois, mais nada.
Só o voo fascinante e casual
daquele pássaro azul na noite
qual flash embriagado de prazer.

Vera Faria (Histórias de Amor ???)

O TEMPO ESTÁ A "INCOMODAR-ME", PRECISO URGENTEMENTE, DE CAPTAR ENERGIA CÓSMICA, MAS ISSO NÃO ME IMPEDE DE VOS DESEJAR UM DOMINGO RECHEADO DE DOÇURA, UMA DOÇURA SEMELHANTE A BEIJOS DADOS COM CARINHO E AMIZADE!

PARA TODOS OS MEUS BEIJINHOS EMBRULHADOS!

quinta-feira, 25 de abril de 2013

ABRIL

PORQUE HOJE É ABRIL





Fotografias de Alfredo Cunha "retiradas" do livro 
O DIA 25 DE ABRIL DE 1974
76 FOTOGRAFIAS
E UM RETRATO
(editora Contexto)


" Eu a comandar um esquadrão de carros de combate pela Avenida da Liberdade abaixo...havia de ser bonito" Salgueiro Maia para Baptista da Silva, ambos oficiais da 9º companhia de comandos "Os Fantasmas".
 
" Com o despertar da manhã, são centenas as pessoas que observam boquiabertas o desfile da coluna em direcção ao Terreiro do Paço. Também os agentes da autoridade que estão de serviço na via pública hesitam entre facilitar a passagem da coluna ou interceptá-la a ordens do comando. O mesmo comando que ignorara, às três da madrugada, um alerta da polícia de Santarém, informando que saíra da Escola Prática um significativo contingente militar. A resposta de Lisboa é tranquilizadora: "Não se preocupem com isso. São manobras, não é nada connosco" António de Sousa Duarte, "Salgueiro Maia-Um Homem da Liberdade, Edições ASA.

(...)

ABRIL "existiu" não podemos deixar que grande parte das liberdades que neste dia foram conquistadas, sejam apagadas da MEMÓRIA!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

PETRA


A Petra, uma das minhas amigas de 4 patas, partiu ontem à noite, dela e dos seus e meus amigos já neste cantinho "falei"!
No seu papel de espia
Quem gosta de animais, principalmente daqueles que convivem connosco, sabem bem o que se sente quando partem e das saudades que ficam. Saudades que se vão diluindo com o passar dos dias e com outras ocorrências da vida. Com esta partida isso vai acontecer mas, simultaneamente, um alívio imenso é sentido por mim, era uma pastora alemã que sofria de epilepsia (doença bastante vulgar nesta raça) , embora cuidadosamente medicada, tinha ataques violentíssimos precisando, algumas vezes, de ajuda veterinária pois feria-se com alguma gravidade. Entretanto, com o avançar da idade apareceu-lhe displasia da anca, tinha que tomar analgésicos, mesmo assim havia dias em que a andar arrastava as patas traseiras e via-se-lhe o sofrimento nos olhos.
Partiu! Deixou os meus netos chorosos! Eu fiquei um pouco triste! Este ano pela altura das férias dos seus donos, o meu serviço de babá de cães, terá menos um elemento. O Freddy  (o mijão) e o Ruca (o ciumento) ficaram sem a sua protetora! Para mim vai ser mais fácil, não há a “prisão” dos medicamentos e os "outros" posso trazê-los para ficarem comigo, escuso de ficar em casa da minha filha.
Já não precisarei de fingir que ela era ferocíssima, fechando-a no canil, quando alguém desconhecido, encarregue de algum serviço, entrava na propriedade, Ela conhecia bem todas as deixas dessa cena! Eu puxava-a pela coleira, ela olhava para mim, talvez pensando; esta está tola, eu sou tão obediente, basta dizer-me “casa” que eu vou sem ser preciso agarrar-me!
Era muito dócil, muito cuidadosa com as crianças e com os outros dois cães, muito mais pequenos do que ela.
Para os meus netos esta é o primeiro animal de que se despedem, vai marcá-los, mas será sem dúvida uma lição de vida!

sábado, 20 de abril de 2013

DOÇURA OU DIABRURA CXVII


As minhas Doçura ou Diabrura andam um pouco afastadas do objetivo do seu nascimento, dar a conhecer poetas portugueses menos conhecidos e que falem de afetos, com incidência no AMOR e, aproveitando a boleia, deixar os meus "cumprimentos" de fim de semana.

Como os meus livros de poesia foram passar o inverno a Lisboa e ainda não regressaram para o Refúgio, uso o "material" que tenho à mão...
 Hoje as palavras são minhas!

"Sentir uma mão apertando a minha, uma mão que acaricie o meu rosto, o meu corpo,... É uma doçura! É uma diabrura! 
Não foi qualquer mão foi a  "mão"! A tua mão! Que saudades tenho dela, mão bonita, mão de homem, mas sempre tão suave no toque! Ficavas tão embebecido quando eu te as elogiava... 
O Amor nasce sem  nos apercebermos do momento exato, no entanto,recordo-me bem, quando te conheci e   as vi, que tive um desejo imenso de lhes tocar,  uma atração que não foi fatal... uma atração que se tornou árvore, uma árvore com muitos ramos, muitas folhas, muitas flores  e  que deu frutos !


As mãos são como borboletas, devem esvoaçar  em suaves toques!" Maria Teresa


HOJE PERDI-ME EM DEVANEIOS PELO PASSADO! DURANTE ESTE FIM DE SEMANA PERCAM-SE TAMBÉM NOS VOSSOS!

BEIJINHOS EMBRULHADOS EM PAPEL A REFLETIR  OS RAIOS DO SOL QUE, NESTE MOMENTO, ME AQUECEM O CORPO E O CORAÇÃO!

quarta-feira, 17 de abril de 2013

NÓS

Claude Monet

Neste poste as “ palavras” não são minhas, mas gostava de as ter sabido escrever. Vieram diretamente da minha Amiga poeta, a Maria Dolores Piteira, que tem sido referida neste cantinho.
Ao lê-lo, senti que em poucas palavras ela nos descreve em ligação com o mundo que nos condiciona.


           


Reinventar


                Crescemos
                e nos resguardamos.
                É a solução,
                porque os tempos são lentos na mudança
                e o mundo é uma força
                inusitada,
                bruta e perdida
                que, nem sabe porque está aqui.



               Talvez à procura de flores.
               Mas nos passos planta desertos
               e no olhar solidões.


               O mundo é um teatro de gestos de aparências,
               aventuras por redescobrir,
               essências de viver
               entre o pensar e o fazer
               acção condimentada da coerência
               e,
               um lugar por reinventar.




                                         M. Dolores Piteira

                                            16/04/2013


Querida Maria Dolores, agradeço a honra que me dá por me  oferecer poemas seus inéditos e permitir que os "use"!
Bem-haja!
Maria Teresa

domingo, 14 de abril de 2013

ESTAR LIVRE

Renoir
Ela aproxima-se do motorista de táxi, parado nas chamadas “praças” e interroga: Está livre? Ele responde sim ou não! Se estiver livre ela acomoda-se no banco traseiro, caso contrário parte em busca de outro, motorista e táxi.
Ela entra num parque de estacionamento e verifica se há um lugar livre para estacionar o carro, nunca lhe passaria pela cabeça estacionar num lugar já ocupado, não é tão tola como às vezes parece.

O “estar livre” ou “ser livre” pode não ter uma definição quando ligada a ações humanas, pensa ela. Mas pensa mais … ninguém é totalmente livre, a vida traz sempre condicionantes, todos são prisioneiros de afetos , responsabilidades, pressões exercidas pelo mundo envolvente (inclusivamente familiar), ela sente-se livre apenas pontualmente.

Ela fica confusa, sensação ultimamente bastante familiar, quando num contexto de conversa amena, com um ser virtual, muito “alongada” num curto espaço de tempo, sobre temas inócuos, mas muito centrados nos “eus” de cada um dos companheiros de diálogo, fala no “ser livre” e a resposta é habilmente desviada para um campo a “dar” para o filosófico.
Ela não entende porque é que o parceiro de diálogo, quando no meio das “pequenas confissões desvendadas”, quando até já se tinha levantado a hipótese da virtualidade poder passar a realidade, não entendeu ou fingiu não entender o que significava, naquele contexto, ser livre…

Ela não gosta de se sentir confusa! Ela é uma mulher pragmática!
Ela questiona-se e remete-se à continuação da leitura do romance que tinha começado a ler!

sexta-feira, 12 de abril de 2013

DOÇURA OU DIABRURA CXVI


Devagar, para não me cansar muito, vou voltando às lides blogosféricas de que me mantive afastada por períodos intermitentes, mais e menos longos. Hoje ressuscito as DOÇURAS ou DIABRURAS  dos fins de semana, mas como os meus livros de poesia de autores portugueses, estão descansando em Lisboa, vou deixar aqui um poema bem conhecido que tenho em apontamento
Henri Matisse
O AMOR

O amor, quando se revela, 
Não se sabe revelar. 
Sabe bem olhar p'ra ela, 
Mas não lhe sabe falar. 


Quem quer dizer o que sente 
Não sabe o que há de *dizer. 
Fala: parece que mente 
Cala: parece esquecer 


Ah, mas se ela adivinhasse, 
Se pudesse ouvir o olhar, 
E se um olhar lhe bastasse 
Pr'a saber que a estão a amar! 

Mas quem sente muito, cala;
Quem quer dizer quanto sente 
Fica sem alma nem fala, 
Fica só, inteiramente! 


Mas se isto puder contar-lhe 
O que não lhe ouso contar, 
Já não terei que falar-lhe 
Porque lhe estou a falar..


PARA TODOS UM FIM DE SEMANA, QUE SE PREVÊ COM SOL  (ultimamente não podemos considerar nada como certo mas…enfim!), COM ESPERANÇA NUM FUTURO MAIS SOLARENGO.
BEIJINHOS EMBRULHADOS PARA TODOS! TODOS MESMO! 

terça-feira, 9 de abril de 2013

UNHAS

 A Avó Gi que quase todos que por aqui passam conhecem, escreveu há dias um poste, sobre as unhas da gestora de conta, naquele “tom” tão caraterístico dela, um modo divertido de quem ama a vida e que de um pequeno nada, do dia a dia, consegue trazer um sorriso, uma gargalhada, alegria a quem a lê.
Por ela tenho uma enorme empatia, tenho a sensação que a conheço há muito, embora não a conhecendo pessoalmente, dedico-lhe um carinho muito especial.
Tenho-lhe amizade!

Voltando ao assunto que me faz estar a teclar, “as unhas da gestora”  cito o que foi escrito pela Gi :
de cada vez que vou ao banco falar com a minha gestora de conta venho de lá com um sentimento de culpa do tamanho da vergonha. Sabem, ela tem as unhas sempre tão bem arranjadas e grandes, que me dá uma vontade de lhe pedir emprestadas (…)”.
No comentário que lhe fiz, escrevi: “Para te roeres ainda mais, vou enviar-te uma foto das minhas por mail, mas como o “tempo é dinheiro”, ainda não sei quando o posso fazer”.


Pois bem! Hoje é o dia! Decidi não enviar a foto por mail, preferi por este meio, assim mais pessoas as podem apreciar, apreciem-nas bem, aproveitem mesmo porque é um momento muito raro da minha vida!
Porquê? Por um motivo muito simples, trago sempre as unhas bem arranjadas embora não fuja ao trabalho caseiro, à jardinagem e a outros hobbies mas… o verniz que uso é sempre da tonalidade das minhas próprias unhas!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

OS ENAMORADOS

Os Enamorados

Mudei sem dúvida alguma! Mudei formas de sentir e ver o que me rodeia, fizesse chuva ou sol, frio ou calor, nada me privava de sair de casa para praticar "atividades" ao ar livre. Com este clima doente remeto-me ao aconchego do lar e sinto-me protegida. Não fico parada, isso não! Dedico-me a diversificar as minhas atividades, não me referindo “ao brincar às casinhas” que isso sempre fiz e faço, embora tenha alguém que me ajuda nos trabalhos mais “pesados, faço aquilo que a maioria das mulheres faz, sem horários!

Agora que estou aposentada como ocupo o meu tempo? Perguntou-me outro dia o meu médico de longa data.
Sem fazer considerações sobre o que é o meu tempo, o tempo, o tempo dele, o tempo de Einstein (esta é para mostrar que conheço o génio) … respondi-lhe, esperando que ele não me tenha considerado uma enorme mentirosa: Muita coisa! Às vezes até me falta tempo para fazer mais, como algumas dessas coisas já fazia antes de estar aposentada (odeio esta palavra mas é a correta para o meu caso) ainda não compreendi bem, como pude ter tempo para ter um emprego que até tinha prioridade sobre as minhas "brincadeiras".
Passei a citar uma enormidade de “tarefas”, algumas já vossas conhecidas!
Porque estou  a falar nisto e a dizer “nada”? Simples! Foi para vos apresentar a minha última obra “Os Enamorados”!
A chuva faz-me pensar que sou "pintora", copiei uma cópia que o Renato Pereira Oliveira pintou, ele desconhece o original, porque foi um desafio que lhe fizeram. Dei-lhe um cunho pessoal que se verifica facilmente, mas a "base" penso que está lá. É quase certo que haja um pintor que tenha criado uma bela tela que entretanto deve estar  bastante alterada, felizmente, caso contrário éramos  falsificadores (quem me dera saber fazer cópias perfeitas e originais)!

 Este “quadro” faz-vos lembrar algum pintor ou alguma tela conhecida? Gostava de conhecer o verdadeiro original!

domingo, 31 de março de 2013

BORBOLETAS

Li, há poucos dias, no blogue do João Roque, um texto no qual ele fala de uma borboleta azul tatuada com alguma relevância, texto interessante, sintético mas intenso, relato de uma relação sexual de curta duração.

Memórias perdidas da minha vida amorosa vieram ao meu consciente e recordei ...  recordei um dia em que coloquei  uma borboleta não azul, não tatuada, mas colada, numa das minhas coxas. Era uma "estampa" semelhante a muitas que ainda, na atualidade, por aí vão aparecendo ( quem lida com crianças sabe bem como se colam e como são).
O porquê desta minha pequena " loucura"? Fácil de entender, foi usada para iniciar um jogo amoroso com o pai dos meus filhos, as crianças foram "despachadas" para casa dos meus pais, quando o meu companheiro de vida entrou em casa, começou o desafio: " o que estava a mais no meu corpo"?

O resto do episódio deixo à vossa imaginação! Cada um de vós o que faria? Não precisam de confessar (mas fico curiosa)!

Para se manter viva a chama do AMOR e da PAIXÃO temos que ser criativos e (re)criar situações, desafios, surpresas...felizmente a mim e ao meu marido, enquanto casal, amantes e amigos  isso nunca nos faltou!




quarta-feira, 27 de março de 2013

EU


Tanta coisa que tenho para dizer, por onde começar?
Os pensamentos brotam em cascata na minha mente, correm a uma velocidade inimaginável, tenho que agarrar um!

 
Falar de mim? Sim? Não? Talvez! De um modo que simbolize e simultaneamente seja uma  comemoração do meu renascimento? Quem fui? Quem sou?

 
Ninho aconchegante, folha seca caída, árvore renascida mais forte e mais fraca, chama apagada e acesa, foragida de paragens incertas e outras marcadas, tela pintada com cores brilhantes e baças, vendaval e brisa, flor orvalhada e murcha, lago de águas cristalinas e turvas, ave planando e caída por terra, mulher despida e vestida de amor, …

Fui e sou EU, outra, mais outras, … repetida vezes sem conta, em simbiose perfeita!

sexta-feira, 22 de março de 2013

DESCOBERTA

Finalmente! 
Descobri que a felicidade não se impõe, não se elabora, emerge espontaneamente na torrente que transporta o sabor da vida e entrelaça-se com AMOR e DOR.



Para todos que se têm interessado por mim, pelo meu "desaparecimento", informo que estou de excelente saúde mas com pouca vontade de "navegar", não porque não goste de todos vós,  mas porque fui atacada por um vírus de nome NOSTALGIA, que me paralisa e me impede de executar determinadas "tarefas", que não têm nada de desagradável, como é visitar-vos. 

Daqui vos envio o meu carinho e um enorme MUITO OBRIGADA!

domingo, 10 de fevereiro de 2013

DOÇURA OU DIABRURA CXV

Corista por um dia, um sonho realizado

Uma DOÇURA ou uma DIABRURA é quando nós quisermos, como este fim de semana vai ser prolongado para alguns, “esta” vai aparecer só agora, não tive cabeça, nem disponibilidade para a fabricar mais cedo.
O Carnaval tem data marcada, mas muitos de nós andam a ver “palhaços ricos” há uns tempos, fora da época os quais, para piorar a visão, fazem de nós o “palhaço pobre”, aquele que é achincalhado, leva umas tantas ou quantas bofetadas e uns pontapés no traseiro.



ALEGRIA CARNAVAL

“Meu compromisso com o sofrer 

Vai se acabar 
Vi que isso não tem nada a ver 
Hoje quero recomeçar 
Transar um novo amor prá mim 
Viver enfim 
Não posso me ligar 
Se acaso for chorar 
Quem tanto mal me quis 
Não quero nem saber 
Tem mais é que sofrer 
Enquanto sou feliz 
Quero viver a vida 
Ir prá avenida com a multidão 
Braço e abraço 
Mão na mão 
Todo mundo é meu irmão 
Noite ou dia é tudo igual 
Alegria e carnaval
Meu compromisso com o sofrer 
Vai se acabar 
Vi que isso não tem nada a ver 
Hoje quero recomeçar 
Transar um novo amor prá mim 
Viver enfim 
Não posso me ligar 
Se acaso for chorar 
Quem tanto mal me quis 
Não quero nem saber 
Tem mais é que sofrer 
Enquanto sou feliz 
Quero viver a vida 
Ir prá avenida com a multidão 
Braço e abraço 
Mão na mão 
Todo mundo é meu irmão 
Noite ou dia é tudo igual 
Alegria e carnaval”
Alegria Carnaval
Ney Matogrosso


PARA TODOS UMA SEMANA SEM GRANDES SOBRESSALTOS, SEM SE ESQUECEREM DOS BEIJINHOS EMBRULHADOS! 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

JÁ NÃO SOU!


Observo-me num espelho e mal me reconheço, os meus olhos não acompanham o meu sorriso.


Mas os meus sonhos ainda existem!

Continuo a sonhar envolta por um véu cristalino que ao menor sopro se desfaz:

Sonho-me envolvida num lençol de algas, algas que acariciam o meu corpo já envelhecido!
Sonho-me num galope vertiginoso, calcando a areia de uma praia deserta!
Sonho-me no meio de um jardim pintado por Monet!
Sonho-me vestida como as figuras femininas de Renoir!
Sonho-me, sem temor, a contemplar o infinito!

Já não sou quem era!


sábado, 2 de fevereiro de 2013

DOÇURA OU DIABRURA CXIV

Eis-me de volta, com o computador a funcionar novamente, o "doutor" que o tratou, resolveu a situação rapidamente e com eficiência (podia ter resolvido dando-lhe uma "martelada"), o Fiat foi visto por um "perito" que ainda não decidiu nada (????). Estas atitudes não entendo, fico à espera que decidam? Quem? O quê? Porquê? Logo se vê, não quero é ter que "entrar a matar", quando o faço, sou tão maçadora, tão maçadora, que faço fugir o diabo, mas o mais "grave" é que me divirto com isso!
Já vos comecei a visitar como  se devem ter apercebido, sem ter quem me limite o tempo (vou dar o braço a torcer, os meus filhos até tinham razão, o computador é utensílio de trabalho para qualquer um deles).

Depois das notícias o que está destinado, neste cantinho, aos fins de semana, então cá vai:

"Sem significado
entre um sábado e o outro
ficam os dias úteis
desejo
dum fim de semana diferente
afinal
tão igual aos outros"
Armando Taborda ( in SonhoGrafia, Universitária Editora)

LONGE DO PENSAR DO POETA, DESEJO A TODOS UM FANTÁSTICO FIM DE SEMANA, MUITO DIFERENTE DOS PASSADOS, TALVEZ COM "DESPORTOS RADICAIS", PORQUE NÃO? QUE CADA UM PRATIQUE O "DESPORTO RADICAL" QUE MAIS LHE AGRADE!
 MAS SEMPRE COM OS MEUS BEIJINHOS EMBRULHADOS!


domingo, 27 de janeiro de 2013

DOÇURA OU DIABRURA CXIII

Desta vez a Doçura ou Diabrura do fim de semana, é uma diabrura, mais do que uma, a atingirem a minha pessoa, ou melhor, "propriedades" minhas.
Flores para todos
Começou no IC19, um motorista, felizmente muito bem educado, deu uma" trolitada" na traseira do meu bólide, não foi no meu Peugeot que todos conhecem, quando escrevi sobre ele, numa altura em que pensava que o tinha assassinado, foi num carrinho que comprei há meia dúzia de meses. Em seguida, um 3º carro bateu no que tinha batido em mim (uma forma de dizer)...homens ao volante em tempo de chuva, não sabem moderar a velocidade, nem manter a margem de segurança. Eu fui a que saiu mais ilesa embora o meu Punto tenha ficado com o rabo lesionado. Coitadinho|!
Continuou a minha (des)aventura, o senhor meu computador deixou que o seu motor de arranque fosse para o "galheiro". Neste momento está à espera que o leve ao doutor! Será que tem cura? Espero que sim! As minhas finanças, tal como as de muita gente, andam por baixo, é como o ponteiro que indica a gasolina, estão quase a roçar o vermelho!
Haja saúde!

PS.Não sei quando regresso, estou também dependente da boa vontade dos meus filhos em me deixarem aproximar dos respectivos computadores ou Ipad. São uns malvados e eu a pensar que lhes mudei imensas fraldas e que lhes comprei o primeiro computador em que mexeram:):):)

BEIJINHOS EMBRULHADOS PARA TODOS!
ATÉ BREVE!


quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

REGISTO

O meu casamento com a máquina fotografia está em  crise

Todos aqueles utensílios que têm botões, múltiplas funções, as chamadas novas tecnologias, me causam uma certa aversão e uma certa incapacidade de reacção.
Não gosto de enviar mensagens, gosto de ouvir a voz de quem quero contactar, embora possa ser por breves instantes. Quando necessário, gosto de ouvir o som do relógio despertador, colocado no criado mudo, (gostei de chamar este nome à mesa de cabeceira) porque programar o telemóvel para o fazer, ele pode vir a tocar uns dias depois (já me aconteceu). Odeio telefonar para uma entidade pública e ter que carregar em vários "botões", que me vão enviando para outros e acabar por desligar sem ficar a saber nada de nada, nem sequer me dão um certificado de especialista no carregamento de teclas.
O Ipad, coloca-me os olhos em bico, os mails que não consigo abrir desesperam-me, as playstation empobrecem-me a bolsa (tanto mais que não brinco com elas, servem para me zangar com os netos quando tentam não as largar quando vão a qualquer lado).

Deixo aqui um registo, para a posteridade, sou uma nulidade nestas lideranças.
Mas, vaidade das vaidades, sinto-me um “espanto” por ter conseguido fazer um Registo. Não é das peças da Arte Sacra que mais aprecio, no entanto, tenho amigas que até os coleccionam, nada melhor do que aprender a fazer um para depois o transformar num beijinho embrulhado.