A minha primeira recordação é a de ser transportada num cestinho com um pequeno ramo de flores perto de mim. Fui apresentada a uma jovem senhora que exclamou: Violetas! Obrigada meu querido!
Gentilmente as suas mãos seguraram-me e aproximaram-me do seu corpo, era um corpo estranho, diferente … pois era magra mas tinha um abdómen enorme. Virou-me para espreitar o meu e disse: Violeta! É uma “violeta”!... E Violeta fiquei. O meu coraçãozinho bateu mais depressa, senti ternura e amor naquela sua frase … apaixonei-me por ela!
O tempo passou mas não muito, o seu abdómen desinchou de um dia para o outro e apareceu lá por casa, uma bolinha de carne que emitia uns vagidos, uns sons que eu nunca tinha ouvido, era estranho para mim, muito estranho mesmo…
Aos poucos fui sabendo que aquela “coisinha” era um filhote humano, para ser mais precisa, uma filhota. Comecei a gostar daquela trouxinha de roupa e, a pouco e pouco, tomei-a como sendo também minha. Quando a trouxinha choramingava eu corria apressada e aflita até junto da jovem senhora e “dizia-lhe”.
A filhota começou a ficar cada vez maior, deixou de estar sempre na cama, começou a movimentar-se sobre dois membros como a minha dona e a emitir sons diferentes, cada dia mais diferentes, eu deixava que ela me acariciasse, por vezes, até me puxava o rabo, eu encolhia-me um pouco, protestava mas não fugia… até que um dia essa menina virou-se para mim e disse: Leta! A partir dessa altura deixei de ser Violeta e passei a ser a Leta, Leta para sempre…
A paixão que tinha pela minha dona não era nada comparada com a que sentia por esta criança que crescia, crescia, crescia, … Assisti a todos os momentos importantes da sua vida, permiti que ela visse os meus filhotes nascerem. Sim! Tive muitos filhos! Alguns continuaram a viver comigo, outros foram viver para casa de amigos da minha dona e outros morreram à nascença. Quando eles morriam acabados de nascer eu pensava: sou uma má mãe, não sei ajudá-los a saírem de dentro de mim, nem a comer a placenta a tempo de os deixar respirar…
A partir de uma dada altura, quando a minha natureza me pedia para ter um companheiro, passaram a não me deixar sair para o quintal, ouvia constantemente dizerem: atenção! Fecharam a porta? … Cuidado! Não deixem a Leta sair!
Não me importei muito, já tinha cumprido o meu direito e o meu dever de ser mãe…
Vi partir os meus filhos… eu sobrevivi-lhes, vivi com os humanos até a paixão da minha vida ser uma estudante universitária, eu sabia que ela ia ser professora. Quando era ainda bem pequena tentou ensinar-me a ler, nisso não alinhei, por muito apaixonada que estivesse, para mim seria uma cedência muito grande…paixão tem limites. No entanto, fui boneca, fui confidente, fui companheira de brincadeiras, … vi-a e ouvi-a rir, chorar, cantarolar, segredar, refilar…
Gentilmente as suas mãos seguraram-me e aproximaram-me do seu corpo, era um corpo estranho, diferente … pois era magra mas tinha um abdómen enorme. Virou-me para espreitar o meu e disse: Violeta! É uma “violeta”!... E Violeta fiquei. O meu coraçãozinho bateu mais depressa, senti ternura e amor naquela sua frase … apaixonei-me por ela!
O tempo passou mas não muito, o seu abdómen desinchou de um dia para o outro e apareceu lá por casa, uma bolinha de carne que emitia uns vagidos, uns sons que eu nunca tinha ouvido, era estranho para mim, muito estranho mesmo…
Aos poucos fui sabendo que aquela “coisinha” era um filhote humano, para ser mais precisa, uma filhota. Comecei a gostar daquela trouxinha de roupa e, a pouco e pouco, tomei-a como sendo também minha. Quando a trouxinha choramingava eu corria apressada e aflita até junto da jovem senhora e “dizia-lhe”.
A filhota começou a ficar cada vez maior, deixou de estar sempre na cama, começou a movimentar-se sobre dois membros como a minha dona e a emitir sons diferentes, cada dia mais diferentes, eu deixava que ela me acariciasse, por vezes, até me puxava o rabo, eu encolhia-me um pouco, protestava mas não fugia… até que um dia essa menina virou-se para mim e disse: Leta! A partir dessa altura deixei de ser Violeta e passei a ser a Leta, Leta para sempre…
A paixão que tinha pela minha dona não era nada comparada com a que sentia por esta criança que crescia, crescia, crescia, … Assisti a todos os momentos importantes da sua vida, permiti que ela visse os meus filhotes nascerem. Sim! Tive muitos filhos! Alguns continuaram a viver comigo, outros foram viver para casa de amigos da minha dona e outros morreram à nascença. Quando eles morriam acabados de nascer eu pensava: sou uma má mãe, não sei ajudá-los a saírem de dentro de mim, nem a comer a placenta a tempo de os deixar respirar…
A partir de uma dada altura, quando a minha natureza me pedia para ter um companheiro, passaram a não me deixar sair para o quintal, ouvia constantemente dizerem: atenção! Fecharam a porta? … Cuidado! Não deixem a Leta sair!
Não me importei muito, já tinha cumprido o meu direito e o meu dever de ser mãe…
Vi partir os meus filhos… eu sobrevivi-lhes, vivi com os humanos até a paixão da minha vida ser uma estudante universitária, eu sabia que ela ia ser professora. Quando era ainda bem pequena tentou ensinar-me a ler, nisso não alinhei, por muito apaixonada que estivesse, para mim seria uma cedência muito grande…paixão tem limites. No entanto, fui boneca, fui confidente, fui companheira de brincadeiras, … vi-a e ouvi-a rir, chorar, cantarolar, segredar, refilar…
Até que um dia, chegou a hora de partir para onde hoje me encontro, vim feliz…e aqui estou para toda a eternidade, junto dos meus iguais, andamos soltos por campos pejados de flores e sombras, brincamos muito, não precisamos de ser alimentados, não temos nomes, todos somos apenas… gatos!
Texto publicado no âmbito do desafio PAIXÃO para Fábrica de Letras
Primeiro que tudo: tiveste insónias? Mais um excelente texto que fez-me lembrar a Kitty, apesar de ser cadela e não gata. Não me viu nascer, mas foi-me oferecida andava eu na quarta classe e faleceu no meu último ano da faculdade. Como a Leta, foi uma companheira, confidente e amiga! Hoje não te dou beijinhos mas sim lambidelas!!! :)
ResponderEliminarConfesso que me emocionei com este texto. Uma narrativa de extrema sensibilidade e paixão. O amor aos bichos é uma dádiva que nem todos possuem.
ResponderEliminarUm beijinho :)
Querida Ana a minha eterna mania de ficar preocupada com coisas com as quais não me devia de preocupar...Nunca mais aprendo!
ResponderEliminarLanço-te um desafio público, escrevermos a "duas mãos" um texto, para publicarmos aqui, sobre a Kitty.
Para que conste as nossas "lambidelas" de cria para mãe e de mãe para cria, por vezes, são reais...
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Helga como podia amar a vida, sem amar as crianças, as pessoas, os animais, os livros, as plantas,...enfim a Natureza. Sou uma eterna amante de tudo (quase tudo) o que me rodeia!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Texto excelente, que me prendeu a atençaõ do princípio ao fim. Parabéns!
ResponderEliminarComo tenho duas "Letas" aqui em casa, o trecho ainda me emocionou mais, pois corresponde precisamente a uma ideia que perfilho de que a paixão não é obrigatoriamente apenas entre pessoas, ou entre pessoas que estão sentimentalmente ligadas por fortes laços afectivos; não, há imensas e belíssimas formas de paixão.
ResponderEliminarBeijinho.
Querido Carlos que bem me souberam as suas palavras, acredita que nunca mais consegui pôr o nome de Leta a outras gatas que se seguiram? Foi sempre algo que fez muita confusão à minha mãe.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Pinguim as tuas palavras revelam que compreendes bem o amor que posso ter por um animal...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Não estava nada à espera do desta final. :p
ResponderEliminarMuito bonito...
bjs*
Querida Ginger foi uma grande "companheira" que tive desde que nasci até ser adulta.
ResponderEliminarDurou mais de 18 anos...
Obrigada pelo seu comentário.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Uauuu! (Ou devia ser MIAUUU!)
ResponderEliminarMaria Teresa,
Maravilho este texto!
Quanta ternuna e sentimento.
Bjs dos Alpes
Ah os animais... minha eterna paixão.
ResponderEliminarEu fico à espera do "concerto a 4 mãos" aqui na 1ª fila.
ResponderEliminarMiauuuuuu!!!
(Como bem perceberás, gatos não é bem o que mais desejo na vida encontrar. Nem as espinhas deixavam...)
Querida Amiga,
ResponderEliminar(…) Também sou uma "apaixonada" por animais de 4 patas, e desde que me conheço como gente sempre houve lá por casa, um exemplar ou dois de "canídeos" e "gatideos", para além dos mais variados tipos de pássaros. Todos vivemos sempre em harmonia, e foram para mim companheiros de brincadeiras, de alegrias e tristezas.
Quando o meu pai partiu, para "o reino das estrelas", fui viver para Benfica, para casa da minha tia, foi quando a conheci. Lá só havia humanos, e muitas vezes ouvia-os dizer que eu e o meu primo éramos "como cão e gato". Do meu ponto de vista isso era um elogio, mas na altura, para eles, isso era mau, o que eu não compreendia, porque os meus cães e os meus gatos sempre foram amigos e compartilhavam o mesmo espaço.
Hoje , em minha casa, tenho uma gata e um cão que já me fazem companhia há 8 anos e, continuo "sem perceber" o significado da expressão "dar-se como cão e gato", pois sempre os vi contentes e felizes a partilharem as mesmas coisa, às vezes até a comida do cão é comida pela gata e vice-versa.
(…) mas aqui fica o meu testemunho de como os animais são nossos amigos e são uma excelente companhia e terapia.
Beijos
Fátima Lourenço
adorei este texto :-)
ResponderEliminarNão sei que gatos vocês tiveram, mas eu nunca tive destes fofinhos... quer dizer, fofinhos são sempre, mas estão sempre com aquele olhar de quem olha de cima, enquanto lambem os tomates como se isso fosse a coisa mais importante do mundo.
ResponderEliminarCabr... dos gatos que mesmo assim são tão fixes.
Querida Flor a Leta foi o "animal da minha vida" :):):) Muitos mais tive e em simultâneo com ela... mas ela foi diferente de todos.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida S* nada nos pedem e dão-nos imenso!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Carapau, a Matemática tem alguns sobressaltos e a Língua Portuguesa é muito traiçoeira, não são duas nem quatro mãos, são duas mãos e um dedo, o dedo é meu...
ResponderEliminarQue maçada! Estava a pensar em oferecer-te um gato mas, pensando melhor, não pode ser não, nem as espinhas se aproveitavam e longe de mim, desejar-te tal fim...:):):)
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Ó moça que lindo texto!
ResponderEliminarQuerida Fátima uma vez que o teu comentário veio por mail e com a tua autorização o publiquei aqui, permiti-me tirar algumas palavras que não tiram sentido ao texto mas que serão só nossas.
ResponderEliminarTudo o que afirmas vem ao encontro do que eu penso sobre os animais e sobre eles muito terei a contar, assim as pessoas que me leem tenham paciência para o fazerem.
Obrigada pelo teu testemunho e cá vão os meus beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Chapéu fico muito contente por ter gostado e por ter "conhecido" a minha Leta.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Calendas, a tua foto por cima da minha, ofusca a minha, isto não pode continuar assim... tenho que pensar numa solução. Mas vamos ao que interessa, fiquei derretida por me teres chamado moça...com os pioropos que ultimamente tenho levado, rejuvenesço, indo por este caminho, qualquer dia verifico que fui mãe aos dez anos:):):)
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Querido Johnny os gatos que tivemos, foram mais gatas, as pessoas desprezam muito as fêmeas por causa da chatice do cio, eram de raça,... "cat street". Os gatos que passaram pelas nossas mãos, não lambiam os tintins porque não os tinham, numa determinada altura do seu crescimento, "truca" iam-se, eram capados, como muitos homens dos dias de hoje deviam ser.
ResponderEliminarOs humanos não lambem os tomates, mas coçam-nos e aconchegam-nos, o que talvez seja um bocadinho pior...:):):)
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Maria Teresa
ResponderEliminarOs gatos não aprendem a ler mas sabem ler-nos como ninhguém...
Têm códigos de comunicação muito mais avançados do que o ser humano, o código da amizade incondicional...
Emocionei-me ao ler o teu texto porque na vdade poderíamos viver num mundo muito melhor.
Beijinhos.
é sempre tão dificil de dizer algo sobre o que escreve, porque o que nos transmite é sempre tudo com tanto amor e carinho que ao lermos algo como hoje escreveu aqui..nos faz correr uma lágrima!!!
ResponderEliminarLindo como sempre!
Violeta, um nome maravilhoso mais ternurento e apropriado não poderia ser!
jinhos :)
Já agora, a primeira gata que conheci na casa do que havia depois de ser o meu marido chamava-se Violeta.
ResponderEliminarEra castanha na ponta do pêlo e branca na parte de dentro. Uma gata diferente.
Nossa amada que lindo!!!
ResponderEliminarMe emocionei por demais.
Parabéns pelo bom gosto.
Ameiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii.
Muito obrigado pela visita amiga.
Beijokas.
Olá Teresa! Adorei o teu texto... Tenho em casa 8 patas... a cadela Maggie e a gata Sofia (também já tivémos o gato Simão que 'sofreu' um acidente por um daqueles homens que coçam os tim-tins e ainda fugiu... neste momento deve ser amigo da Leta, espero eu), mas adiante... a Maggie sempre agiu muito como a Leta... viu a minha filha nascer (na altura tinhamos também uma Boxer - loucura total), e é muito protectora em relação a ela. A gata Sofia, foi encontrada com cerca de 2 meses dentro de um saco à beira do contentor do lixo, pela minha filha e pelo pai... não resistiram... e ainda bem!
ResponderEliminarBeijinhos para ti...
Adoro histórias felizes sobre animais!
Querido Vicktor, a amizade incondicional...o que faz falta aos humanos.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Canhota comentou e disse "muito". Obrigada!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Calendas, a minha Leta (mas antes Violeta) era de raça a que hoje se chama pomposamente, europeia...era uma "tigresa". Nunca tive animais com pedigree, sempre foram "cat and dog street".
ResponderEliminarNunca conheci ninguém com uma gata com este nome, a "tua" é a primeira...um elo a unir-nos :):):).
Beijinhos "sem embrulho" pasra ti!
Querida Pérola, não tens que agradecer, volta sempre...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho para ti!
Querida Lala obrigada pelo seu testemunho e pela sua visita.
ResponderEliminarVolte quando quiser e puder será bem vinda!
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Por isso sugeriu o nome Violeta para a minha gatinha... traz-lhe boas recordações. E ainda bem!
ResponderEliminarObrigada!
Bjokas!
Querida Anira foi por isso sim!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
maria teresa
ResponderEliminarLindo a cronica , e bem sei o que é ter essa paixão .
Nunca fui de ter animais em casa por morar sempre em apartamentos, problemas de deixá-los só , condominios , vizinhos essas coisas, os filhos queriam ! mais precisava cuidar era deles e nunca aderi , agora resolvi abrir mao , (algumas tentativas frustadas com caes ), e estou encantada com a gata Pitty rsrs ela é o show .
bonita participação.Parabéns.
abraços
Querida Lis, é altura de lhe perguntar: eu não tinha razão? Lembra-se do comentário que fiz no seu blogue, quando revelou algumas dúvidas, sobre o manter ou não a Pitty convosco?
ResponderEliminarNunca se irá arrepender da decisão que tomou.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Bom dia TERESA
ResponderEliminarPassei só para deixar um beijinho e agradecer a gentileza do seu comentário.
Voltarei com mais tempo para pôr a leitura dos seus belíssimos textos em dia.
Bjs
G.J.
Querido Gaspar fico contente por gostar dos meus textos mas não precisa de justificar o não comentar, penso que deve andar cheio de trabalho. Passe por "aqui" quando puder e quando quiser, com calma...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Um maravilhoso texto, encantador e ternurento!Os animais dedicam-se incondicionalmente, sem nada exigirem! Parabéns!
ResponderEliminarbeijinhos missixty
LEMBREI DE...
ResponderEliminarNÓS GATOS, JÁ NASCEMOS POBRES, PORÉM, JÁ NASCEMOS RICOS..
AHAHHA
TUDO A VER!
BEIJOS
Cara Maria Teresa
ResponderEliminarO prometido é devido, cá estou eu maravilhado com esta ternurenta estória...!!!
Deus sabe o quanto eu gostava de escrever assim, mas ele há coisas que só estão ao alcance de alguns. Este nosso conhecimento virtual tem-me enriquecido imenso! Acredite.
Que Deus lhe conceda uma longa vida e que nunca lhe falte o talento.
E também que eu continue por aqui para usufruir e ser feliz.
Bjs
G.J.
Como sempre, 5 estrelas! Só é pena nem toda a gente andar neste mundo dos blogs... Não sabem o que perdem ao não a lerem! Pobrezinhos...
ResponderEliminarBeijinho*
Querido José muito obrigada pela sua visita e pelas palavras gentis que deixou.
ResponderEliminarIrei visitar os seus blogues e retribuir a sua presença aqui.
Beiojinhos "sem embrulho" para si!
Querida Susana tenho uma ternura muito grande, para não dizer amor,e uma enorme admiração, por tudo de bom que a Natureza nos oferece ...
ResponderEliminarContinuação de belíssimas entrevistas!
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Juliana obrigada pelo seu comentário.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Gaspar, o ser um amigo virtual leva-o a enaltecer uma qualidade que não tenho, sou uma "escrevinhadora" tento pôr no "papel", as "histórias" por mim vividas, os meus afectos, os meus sonhos,...já me avisaram que me exponho muito, não me importo, eu sou assim...Tenho um lado "negro", sou horrível quando sinto que me estão a enganar, mas são outras histórias, que hoje vou começar a contar...
ResponderEliminarO Gaspar gostava de "escrever" melhor, quem lhe disse que escreve mal? Tem um dom que eu admiro imenso, não tenho jeitinho nenhum para o que faz, fotografa maravilhosamente e geralmente temas ligados às nossas gentes.
Tenho observado "coisas" fantásticas, através dos seus olhos...
Obrigada pelas suas palavras elogiosas e pelos seus votos que espero que se realizem...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Adek às "quase" médicas que "mentem" cresce-lhes uma verruga na ponta do nariz:):):)
ResponderEliminarVá já a correr ver-se ao espelho...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Só posso dizer que adorei!!!!!
ResponderEliminarParecia que estava a ouvir a minha Bi-Xana que, agora que ficou sem as filhotas, anda meio perdida à procura delas pela casa e pelo jardim.
Beijossssss
PS - Uma das filhotas da minha gata passou a chamar-se Kitty
Não estava nada à espera que o texto se virasse para os animais domésticos. Gostei.
ResponderEliminarOs gatos também sempre foram uma paixão.Tenho um amarelinho que gosta muito de se deitar entre mim e o teclado, deita-se de lado, estica as patinhas e está sempre a afastar-me o portátil :)
bjs
Querida Tite estou à espera que a minha filha aceite o desafio que lhe lancei, para falarmos sobre a Kitty, a cadela que acompanhou o crescimento dela.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida MZ durante toda a minha longa vida, tive imensos gatos mas esta foi a "the one".
ResponderEliminarGosto de gatos amarelos mas... nunca tive nenhum, com muita pena minha.
Obrigada pela sua visita, volte sempre que puder, será bem vinda!
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Vou dizer coisas que talvez você não chegue a ler, já que sua lista de comentários é de perder vista, mas direi assim mesmo.
ResponderEliminarPrimeiro, elogiá-la pela sensibilidade do tema. Aliás, ao pé da letra, apaixonar-se é realmente dos animais quadrúpedes (domésticos), que não esperam outra coisa da vida senão lucrar alguns instantes de carinho e atenção dos seus donos...
As metáforas, o estilo, isso seu é um deslize todo de paixão, papel e olhar, e vai tão lentamente e profundo que nos emociona a alma.
Não saio daqui como entrei; levo mais alma, mais poesia, mais possibilidades de acreditar e seguir.
Lindo texto.
Beijos.
Ricardo Fabião.
Querido Ricardo eu leio tudo o que me chega e quase sempre respondo a todos os que têm a amabilidade de deixar um comentário.
ResponderEliminarAgradaram-me imenso as suas palavras, tanto mais que eu escrevi o texto com muita emoção, porque embora a Leta tenha partido há 50 anos é um marco na minha vida, ela acompanhou todo o meu crescimento, desde que nasci até à minha entrada na maioridade...
Obrigada pela sua visita e pelas palavras que deixou,...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Olá Maria Teresa
ResponderEliminarSó agora consegui passar por aqui, mas não queria deixar de lhe dizer que escolheu muito bem o tema do seu texto para a Fábrica. A paixão entre os humanos e os animais é coisa antiga, e das mais belas que nós temos.
Bjs
Querida Teresa há coisas tão bonitas na blogosfera, eu acabo por me "perder" e não consigo chegar a todas, na hora a que gostaria, mas chego e isso penso que é o importante... como é este o seu caso, "chegou" ... e deixou o seu testemunho: MUITO OBRIGADA!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Teresa, este texto é de uma paixão arrasadora. Uma paixão que todos nós já sentimos, uma paixão pelo nosso animal, pelo nosso companheiro e amigo de brincadeiras. Excelente + (se existisse esta classificação) nesta publicação. Beijinhos.
ResponderEliminarQuerida Olga conseguiu captar a "minha" (dela) paixão. Sempre que vejo um gato tigrado, e eles são muito vulgares, lembro-me da minha Leta.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Os animais despertam-nos sentimentos´de paixão, ternura, amizade... sei lá!
ResponderEliminarTantas vezes em que estou sozinha vem uma lambidela do meu cão como que a dizer-me:
- Não estás sozinha, eu estou contigo!
Bjs