Refúgio, 17 de Julho de 2008
Jorge M.F.C.
Nunca lhe escondi que a sua existência, porque sempre existiu, não me correspondi com um ET, é do conhecimento de familiares e amigos. Alguns com muita ternura aconselharam-me a ter cuidado, outros, com uma certa aspereza, diziam que devia ter juízo, que o que estava a fazer não era próprio de uma pessoa como eu, outros ainda queriam saber “novas”.
A nenhuns dei a ler a nossa troca de correspondência, não porque sinta vergonha do que escrevi mas, por uma questão de preservação de intimidade.
Às que têm companheiros, confessei-lhes que era um jogo perigoso, e que o envolvimento a que me estava a entregar, era demasiado forte. Fi-las compreender que se estivesse na situação delas nunca o faria, porque tal iria necessariamente ”mexer” com a vida afectiva.
Sei que isto lhe fez sempre muita confusão, nunca percebi porquê.
Dei pelo seu “afastamento” pouco antes da viagem à Aústria. Como homem educado, que penso que é, fiquei desiludida, quando cheguei e não encontrei um “bilhetinho” a saudar o meu regresso.
Para abreviar, nos finais de Junho encontrei-me com um familiar muito próximo, que não via há cerca de 2, 3 meses.
No meio da conversa animada, que normalmente temos, pergunta-me ele: “ a……(mulher) disse-me que andas muito entusiasmada com um amigo colorido, quero saber pormenores.” (……)
Interrogatório cerrado, descrições para aqui, pormenores para ali, risadas e admoestações e como um raio que fulmina, sem se esperar, aconteceu o que eu jamais pensei que podia acontecer, ele reconheceu-o, pormenores como o minha atracção por barbas, o nome Jorge e restantes iniciais,… convive bastante consigo, é seu amigo (?) sabe imenso da sua vida profissional e pessoal.
O seu mau momento deduzi deve-se, principalmente, a instabilidade financeira. O meu primo nunca me irá trair, mas eu, ainda com uns restos desta lealdade que sempre me caracterizou, por duas ou três vezes, tentei comunicar consigo pelo telefone proibido (?) para lhe dar conhecimento da situação. Esqueci-me que durante alguns fins de semana a sua filha está consigo. Respeito muito as famílias, e procurei compreender a sua reacção, mas isso não lhe dá o direito de me insultar, cobardemente, por escrito, pensando que estava protegido pelo anonimato. Podia tê-lo feito oralmente, teve medo?
Aconselhou-me a ter juízo e isso aceito e agradeço, passei a ter tanto juízo que resolvi usar os conhecidos e amigos que tenho para o tentar compreender e conhecer melhor. Neste momento, conheço grande parte da sua vida através de testemunhos e até de documentos. A direcção para onde vai esta carta é uma das provas disso.
E aqui vão outras: 23 de Dezembro de 19**, Ferreira do Alentejo, viúvo (?) ……E quem me tem fornecido estes dados, nem sequer o conhece.
Tive é certo uma outra fonte de informação, para poder confirmar se não estava a imiscuir-me na vida de pessoa errada.
Não fique, no entanto, preocupado porque, sei que não devo, não quero, nem fazia sentido, usar estes conhecimentos (em quê?) e outros que não referi. Servem apenas para o que eu precisava, sou mulher com pés assentes na terra, no meu chão, durante uns tempos a cabeça separou-se do corpo e andou pelo ar, já regressou para meu conforto espiritual e para a minha tranquilidade diária.
Pergunto o porquê de me deixar sofrer por si pensando que estava doente, que a sua família não estava bem, …. ? Foi duma crueldade que eu ingenuamente, mesmo depois de muito avisada, nunca pensei que existisse. Hoje não tenho dúvidas, os “mundos” em que nos movimentamos são muito diferentes e ainda bem, odeio a maldade, a má educação, os juízos precipitados, a cobardia, o anonimato, a falta de verticalidade…….
Para não dizer que eu também estou “escondida”, quando quiser saber quem sou, na realidade, é só perguntar, dou-lhe o meu currículo completo e com comprovativos se achar necessário.
Os meus medos iniciais, para além dos que já conhece, tinham razão de ser, não porque tivesse medo da opinião “pública”, mas por estar numa posição que não procurei, por ter medo de sair magoada, por sentir no meu íntimo que era uma coisa que não devia fazer. No meu subconsciente sabia que não devia entregar a minha “alma” a um homem desconhecido, mas estava a ser invadida por um forte bem-estar que adoçava a fase má de vida que estava a atravessar. Não me arrependo!
Pergunto-me: porque não aplica a sua vasta cultura de um modo mais produtivo, mais digno? São poucas as mulheres que têm capacidade para acompanhar os seus conhecimentos? Lembro-me de Stefan Zweig que tanto admira e sobre quem fez um texto excepcional, que escrevia duma forma, para a qual não tenho palavras, sobre mulheres, ele “pensava” como uma mulher. É o que acontece consigo por isso conseguiu “conquistar-me”?
Fico grata por ter-me ajudado a despertar a minha sexualidade, sinto-me uma mulher mais completa, voltei a sentir-me adolescente, regredi e isso dá-me prazer, mas não sou, nem nunca serei uma pessoa que precisa de marcar encontros através da internet, para encontrar um companheiro, isso é próprio dos “calcinhas” e das mulheres de um nível a que decididamente não pertenço, nem quero pertencer.
Quem é o Jorge para querer resguardar tanto a sua “vida”?
Ainda pensei que fosse uma figura pública com medo de alguma chantagem futura.
O que o levou a querer saber tanto sobre a minha intimidade e a não “dar nada”?
Que problemas de consciência o atrofiam como homem?
Quem foi a pessoa que o tornou tão pouco crente na honestidade dos outros?
Quem o ensinou a julgar e a condenar sem ouvir razões?
…………………………………………………………………………………………….
Poupe-me e não seja criança ao ameaçar-me com a desactivação do “nosso” endereço do e-mail. Para que conste, tenho outro endereço seu, cedido pelo meu primo. Fique descansado que jamais o utilizarei.
Lamento ter enviado para o lixo parte da nossa correspondência, principalmente a inicial. A que resta, está impressa e arquivada, em dossier a ela dedicado, para que eu a possa reler e me lembrar o quanto fui imprevidente e que, como tão sabiamente diz, não fui muito ajuizada. Servirá também para passar um testemunho aos meus netos, quero que eles conheçam o meu melhor e o meu pior. Se pude partilhar consigo fases boas e menos boas da minha vida, eles de certeza serão mais dignos de tais confidências e compreenderão muito melhor as minhas motivações.
Ao reler as nossas conversas, as palavras lindas que trocámos, a sintonia de pensamentos e sensações, o jogo de sedução, … penso se da sua parte não terá sido tudo premeditado? Quero acreditar que não. O que é que mudou, o que é que eu fiz para que se voltasse contra mim e me considerasse abominável? Não, decididamente não o sou, a minha consciência disso não me acusa!
Em qualquer altura, se quisesse, mas não quero, podia encontrá-lo pessoalmente, nomeadamente, no seu local de trabalho, bastaria pedir ao meu familiar para me levar até lá e apresentar-nos.
Saí do limbo que era a situação que mais me confundia, desejo-lhe que saía rapidamente do sufoco em que se encontra, eu através de terceiros irei acompanhando o seu percurso de vida e ficarei muito feliz se souber que arranjou uma companheira digna de si. Não a procure na internet, parta do conhecimento duma mulher real, com defeitos e virtudes e com a qual “sinta” as três parcelas da tão falada adição.
Penso não ter usado as mesmas armas que usou para me “despachar”, se fui injusta, depois de meditar bem e lhe restar algum respeito por alguém que sempre lhe foi leal, perdoe-me.
Com todos os seus defeitos, quem os não tem, continuo a sentir por si ternura e terá sempre um lugar reservado no meu coração.
Ouvir “Take this waltz” ainda me causa rubores.
Na minha idade o caminhar dos ponteiros do tempo não é benéfico. Há que não atender aos efeitos nefastos da impaciência, tão bem descritos por George Stneir. Sou forçada a ser impaciente!
Despeço-me, lamentando que não possamos partilhar uma longa e saudável amizade.
Maria Teresa
Jorge M.F.C.
Nunca lhe escondi que a sua existência, porque sempre existiu, não me correspondi com um ET, é do conhecimento de familiares e amigos. Alguns com muita ternura aconselharam-me a ter cuidado, outros, com uma certa aspereza, diziam que devia ter juízo, que o que estava a fazer não era próprio de uma pessoa como eu, outros ainda queriam saber “novas”.
A nenhuns dei a ler a nossa troca de correspondência, não porque sinta vergonha do que escrevi mas, por uma questão de preservação de intimidade.
Às que têm companheiros, confessei-lhes que era um jogo perigoso, e que o envolvimento a que me estava a entregar, era demasiado forte. Fi-las compreender que se estivesse na situação delas nunca o faria, porque tal iria necessariamente ”mexer” com a vida afectiva.
Sei que isto lhe fez sempre muita confusão, nunca percebi porquê.
Dei pelo seu “afastamento” pouco antes da viagem à Aústria. Como homem educado, que penso que é, fiquei desiludida, quando cheguei e não encontrei um “bilhetinho” a saudar o meu regresso.
Para abreviar, nos finais de Junho encontrei-me com um familiar muito próximo, que não via há cerca de 2, 3 meses.
No meio da conversa animada, que normalmente temos, pergunta-me ele: “ a……(mulher) disse-me que andas muito entusiasmada com um amigo colorido, quero saber pormenores.” (……)
Interrogatório cerrado, descrições para aqui, pormenores para ali, risadas e admoestações e como um raio que fulmina, sem se esperar, aconteceu o que eu jamais pensei que podia acontecer, ele reconheceu-o, pormenores como o minha atracção por barbas, o nome Jorge e restantes iniciais,… convive bastante consigo, é seu amigo (?) sabe imenso da sua vida profissional e pessoal.
O seu mau momento deduzi deve-se, principalmente, a instabilidade financeira. O meu primo nunca me irá trair, mas eu, ainda com uns restos desta lealdade que sempre me caracterizou, por duas ou três vezes, tentei comunicar consigo pelo telefone proibido (?) para lhe dar conhecimento da situação. Esqueci-me que durante alguns fins de semana a sua filha está consigo. Respeito muito as famílias, e procurei compreender a sua reacção, mas isso não lhe dá o direito de me insultar, cobardemente, por escrito, pensando que estava protegido pelo anonimato. Podia tê-lo feito oralmente, teve medo?
Aconselhou-me a ter juízo e isso aceito e agradeço, passei a ter tanto juízo que resolvi usar os conhecidos e amigos que tenho para o tentar compreender e conhecer melhor. Neste momento, conheço grande parte da sua vida através de testemunhos e até de documentos. A direcção para onde vai esta carta é uma das provas disso.
E aqui vão outras: 23 de Dezembro de 19**, Ferreira do Alentejo, viúvo (?) ……E quem me tem fornecido estes dados, nem sequer o conhece.
Tive é certo uma outra fonte de informação, para poder confirmar se não estava a imiscuir-me na vida de pessoa errada.
Não fique, no entanto, preocupado porque, sei que não devo, não quero, nem fazia sentido, usar estes conhecimentos (em quê?) e outros que não referi. Servem apenas para o que eu precisava, sou mulher com pés assentes na terra, no meu chão, durante uns tempos a cabeça separou-se do corpo e andou pelo ar, já regressou para meu conforto espiritual e para a minha tranquilidade diária.
Pergunto o porquê de me deixar sofrer por si pensando que estava doente, que a sua família não estava bem, …. ? Foi duma crueldade que eu ingenuamente, mesmo depois de muito avisada, nunca pensei que existisse. Hoje não tenho dúvidas, os “mundos” em que nos movimentamos são muito diferentes e ainda bem, odeio a maldade, a má educação, os juízos precipitados, a cobardia, o anonimato, a falta de verticalidade…….
Para não dizer que eu também estou “escondida”, quando quiser saber quem sou, na realidade, é só perguntar, dou-lhe o meu currículo completo e com comprovativos se achar necessário.
Os meus medos iniciais, para além dos que já conhece, tinham razão de ser, não porque tivesse medo da opinião “pública”, mas por estar numa posição que não procurei, por ter medo de sair magoada, por sentir no meu íntimo que era uma coisa que não devia fazer. No meu subconsciente sabia que não devia entregar a minha “alma” a um homem desconhecido, mas estava a ser invadida por um forte bem-estar que adoçava a fase má de vida que estava a atravessar. Não me arrependo!
Pergunto-me: porque não aplica a sua vasta cultura de um modo mais produtivo, mais digno? São poucas as mulheres que têm capacidade para acompanhar os seus conhecimentos? Lembro-me de Stefan Zweig que tanto admira e sobre quem fez um texto excepcional, que escrevia duma forma, para a qual não tenho palavras, sobre mulheres, ele “pensava” como uma mulher. É o que acontece consigo por isso conseguiu “conquistar-me”?
Fico grata por ter-me ajudado a despertar a minha sexualidade, sinto-me uma mulher mais completa, voltei a sentir-me adolescente, regredi e isso dá-me prazer, mas não sou, nem nunca serei uma pessoa que precisa de marcar encontros através da internet, para encontrar um companheiro, isso é próprio dos “calcinhas” e das mulheres de um nível a que decididamente não pertenço, nem quero pertencer.
Quem é o Jorge para querer resguardar tanto a sua “vida”?
Ainda pensei que fosse uma figura pública com medo de alguma chantagem futura.
O que o levou a querer saber tanto sobre a minha intimidade e a não “dar nada”?
Que problemas de consciência o atrofiam como homem?
Quem foi a pessoa que o tornou tão pouco crente na honestidade dos outros?
Quem o ensinou a julgar e a condenar sem ouvir razões?
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Poupe-me e não seja criança ao ameaçar-me com a desactivação do “nosso” endereço do e-mail. Para que conste, tenho outro endereço seu, cedido pelo meu primo. Fique descansado que jamais o utilizarei.
Lamento ter enviado para o lixo parte da nossa correspondência, principalmente a inicial. A que resta, está impressa e arquivada, em dossier a ela dedicado, para que eu a possa reler e me lembrar o quanto fui imprevidente e que, como tão sabiamente diz, não fui muito ajuizada. Servirá também para passar um testemunho aos meus netos, quero que eles conheçam o meu melhor e o meu pior. Se pude partilhar consigo fases boas e menos boas da minha vida, eles de certeza serão mais dignos de tais confidências e compreenderão muito melhor as minhas motivações.
Ao reler as nossas conversas, as palavras lindas que trocámos, a sintonia de pensamentos e sensações, o jogo de sedução, … penso se da sua parte não terá sido tudo premeditado? Quero acreditar que não. O que é que mudou, o que é que eu fiz para que se voltasse contra mim e me considerasse abominável? Não, decididamente não o sou, a minha consciência disso não me acusa!
Em qualquer altura, se quisesse, mas não quero, podia encontrá-lo pessoalmente, nomeadamente, no seu local de trabalho, bastaria pedir ao meu familiar para me levar até lá e apresentar-nos.
Saí do limbo que era a situação que mais me confundia, desejo-lhe que saía rapidamente do sufoco em que se encontra, eu através de terceiros irei acompanhando o seu percurso de vida e ficarei muito feliz se souber que arranjou uma companheira digna de si. Não a procure na internet, parta do conhecimento duma mulher real, com defeitos e virtudes e com a qual “sinta” as três parcelas da tão falada adição.
Penso não ter usado as mesmas armas que usou para me “despachar”, se fui injusta, depois de meditar bem e lhe restar algum respeito por alguém que sempre lhe foi leal, perdoe-me.
Com todos os seus defeitos, quem os não tem, continuo a sentir por si ternura e terá sempre um lugar reservado no meu coração.
Ouvir “Take this waltz” ainda me causa rubores.
Na minha idade o caminhar dos ponteiros do tempo não é benéfico. Há que não atender aos efeitos nefastos da impaciência, tão bem descritos por George Stneir. Sou forçada a ser impaciente!
Despeço-me, lamentando que não possamos partilhar uma longa e saudável amizade.
Maria Teresa
*******
NOTA: Esta carta foi enviada a quem de direito quase há dois anos, reparem na data, hoje estou a dá-la a conhecer a todos vós, porque penso que merecem conhecer o meu lado "ingénuo" de mulher muito fragilizada, numa determinada época da minha vida. Com ela esperava apenas e só, um pedido de desculpas que nunca chegou...
********
Obrigada C. pela tua frontalidade, talvez tenhas razão mas não estou ressabiada, estou "vacinada", já não a posso "retirar", não seria correcto da minha parte ... Aceito o que possam pensar de mim...
Olá Maria!
ResponderEliminarAgora percebo...
Beijos!
Querido JP todas as reacções que temos têm um "detonador"... por vezes não sabemos qual, mas ele está lá, num local à vista ou bem escondido!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Eu é que não percebi nadinha.
ResponderEliminar( ou melhor percebi sem no entanto ter percebido, será que me entendes? lol)
Não percebi nem quero perceber.
ResponderEliminarLinguagem demasiado confusa e eu estou muito a leste....
Querido Direitinho que bom não ter percebido, não querer perceber e estar a muito a leste...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querdida Red claro que entendi!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Partilhar neste caso serve de alerta, alivia e mostra que ultrapassou. Um beijinho
ResponderEliminarQuerida Lilá(s) é exactamente isso que pretendo, a pessoa em questão continua a não saber quem sou, eu aprendi uma lição que pensei que já sabia, e espero que este meu testemunho sirva de alerta para algumas pessoas que por aqui passam.
ResponderEliminarJá ultrapassei há muito, caso contrário não tinha conseguido trazer aqui esta carta.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Olá Maria Teresa,
ResponderEliminarJá tinha dito que admirava a sua coragem e frontalidade?(Já devo ter dito) mas a hoje reforço essa ideia! Permita-me que goste de si ainda mais um pedaçinho assim...!
Pelo que diz esses sentimentos pertencem ao passado, e é a errar que se aprende! Não é/foi a unica Senhora a ser enganada na internet, isto porque se pensa que todas as pessoas tem sinceridade e palavra como nos,mas nãoé bem assim, há muita gente sem escrupulos. Sei de outros casos... mas estas pessoas não tem a coragem da Maria Teresa de relatar o facto aos quatro ventos. Ainda bem que o faz, pode ser que alguem tire partido deste relato seu! Além de que deve sentir-se aliviada por deitar fora esta "mochila" que não presta!
Bjs dos Alpes
Querida Flor há muito que a "mochila" foi para o lixo...é por isso que a posso e consigo colocar aqui.
ResponderEliminarEste "envolvimento" meramente virtual,vai servir de lição quanto mais não seja à minha neta. Os meus amigos reais e conhecidos todos conhecem esta "história" esses sabem a identidade da pessoa em questão, não tinha porque esconder...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
As grandes palavras de quem quiser amar novamente e foi respeitada, a maldade humana é de uma atrocidade abominável.
ResponderEliminarAdmiro-a pela força, pelo carinho e acima de tudo pela frontalidade.
Encontro-me melhor :)
com muito carinho
Abraços doce
Sairaf
Já aqui deixei por 2 ou 3 vezes a minha opinião sobre certos posts teus sobre assuntos pessoais.Não é a minha maneira de ser, sou muitíssimo mais reservado. Mas admiro a tua "coragem" e franqueza. Fico portanto por aqui.
ResponderEliminarUm abraço.
Querida Sairaf que boa notícia, espero que essas melhores sejam cada vez maiores.
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário e pelo seu carinho.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Carapau eu sei! Possivelmente será uma maneira de estar na vida que tenho que aprender contigo...mas quem me conhece na vida real, sabe que eu fui sempre assim...deve ser muito difícil mudar!
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Caramba!
ResponderEliminarQue mundo melhor seria este se todos tivéssemos a força e a frontalidade que aqui encontro!
A Maria Teresa é possuidora de um dos mais nobres traços do ser humano - a lealdade para consigo própria!
Um grande e terno abraço
Querido Carlos não sonha o bem que me fizeram as suas palavras...
ResponderEliminarBem-haja!
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Gosto das pessoas assim,frontais, abertas, que não têm medo do mundo, nem de ninguém, pois justamente nada lhes pesa na consciência.
ResponderEliminarClaro que umas pessoas têm mais predisposição para falarem de si próprias, para se exporem, do que outras; porque eu sou como tu, faria exactamente o mesmo...
E faz tão bem desabafar, não faz?
Beijinho.
Querido Pinguim há tanta gente que conhece este assunto que propriamente não foi um desabafo, foi mais um alerta, um mostrar que eu também fraquejo, me iludo, sou crédula,... o assunto para mim está encerrado já há uns tempos, desde o momento em que não houve um pedido de desculpas por me ter sido enviado um insulto por escrito, que para mim não fez nenhum sentido.
ResponderEliminarSomos parecidos sim, neste modo como "vivemos" a vida...
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Há que ser frontal quando está em jogo a nossa sinceridade. geralmente as pessoas sinceras, sem maldade, entregam-se confiantee e acabam fragilizadas. kis :)
ResponderEliminarQuerida Avogi eu estava fragilizada antes deste acidente de percurso, tinha perdido a mãe, o pai e o marido há cerca de um ano, todos de "enfiada", sentia-me só, mas não procurava ninguém, este alguém começou a "contactar-me" através de um blogue que eu seguia, numa pesquisa que andava a fazer, sobre "comportamentos"...
ResponderEliminarEsta "história" não me fragilizou, pelo contrário...acabou por me fortalecer.
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Amiga
ResponderEliminara sua frontalidade e a sua maneira de ser continuam a fascinar-me.
É bom que queira passar aos seus netos "o seu melhor e o seu pior" mas, tenho a certeza que eles vão entender que o seu "pior" só pode advir da fragilidade dos momentos desagradáveis que a vida nos reserva.
Beijos
Fátima Lourenço
Minha querida
ResponderEliminarnão é a primeira e infelizmente não vai ser a última.
beijinhos
Querida Fátima tu és uma realidade dentro desta virtualidade, conheces-me há anos, sabes quanto ME conheço bem, sei o que tenho de "bom" e o que tenho de "mau".
ResponderEliminarEstou "aqui" inteira! Sou a mulher que tem enfrentado muitos obstáculos pelo caminho (como muitas outras) e que tem sabido contorná-los com "ligeireza", mas também sou a mulher que, felizmente poucas vezes, se sente fragilizada e tem dificuldade em ultrapassar esses momentos.
Fui "caçada" numa dessas alturas, as minhas armas de defesa estavam pousadas e eu deixei o meu lado não racional tomar conta de mim...
Foi isso apenas, aprendi uma lição de vida e vou aprender muitas mais espero.
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Sonhadora obrigada pelas suas palavras, sei que me compreendeu.
ResponderEliminarFelizmente a blogosfera tem muita gente boa que não se "abanca" com a fragilidade de ninguém, pelo contrário, quando detecta tal, não se serve disso para "brincar um bocadinho", ajuda a puxar para "cima".
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Ao Ler o que escreveu Compreendo-a e Me Compreendo... Pode parecer estranho, mas é verdade... Sou uma Jovem Mulher que já viveu algumas desventuras, muitas mais irei viver, faz parte do ciclo da vida; uma delas, ainda demasiado recente, tem traços paralelos com o que escreveu... Não tenho vergonha de afirmar que lágrimas cairam pelo meu rosto quando li o post... Gostaria de um dia conseguir fazer o que fez, exteriorizar frontalmente esses "momentos menos bons", despoletados no pico da minha fragilidade e vulnerabilidade, dos quais não me arrependo apesar de tudo, com os quais aprendi e amadureci, mas que ainda não consigo declarar abertamente.
ResponderEliminarCumprimentos, Marlene
Mais uma vez agradeço a partilha que faz connosco sempre que escreve, ficamos a conhecê-la um bocadinho mais, identificamo-nos consigo, e gostamos cada vez mais de passar por aqui e receber os seus beijinhos embrulhados (cada vez mais desembrulhados). Também guardo "dossiers" e "caixinhas" com recordações, boas e menos boas, e gosto de as partilhar quando me sinto preparada. Que mais não são as nossas experiências, senão recordações com as quais podemos aprender algo, que posteriormente podemos também "ensinar"?:)
ResponderEliminarBeijinho grande, e ainda bem que esse obstáculo no caminho ficou resolvido, e agora é só uma experiência que viveu:)
PS: Também ouvi falar das verrugas nas estudantes que mentem... Mas não corri logo para o espelho porque estava de consciência tranquila, e só à noite reparei: NÃO está nenhuma verruga no meu nariz:P
*
Querida Marlene MUITO OBRIGADA!
ResponderEliminarMuitas pessoas só quando "arrumam definitivamente" um assunto, é que conseguem falar abertamente dele sem sofrerem.
Este já ficou para trás, não sofro ao falar nele, mas não foi esquecido, porque me ensinou algo, porque da "minha parte" teve momentos que me deram muita alegria, fizeram-me rir, sorrir e até dar gargalhadas,...
Espero que a sua arrumação acabe depressa.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Adek mais uma jovem senhora que entendeu bem o que pretendi com esta postagem.
ResponderEliminarMUITO OBRIGADA!
Beijinhos "sem embrulho" para si!
PS. Encontrei o "lugar secreto"...Tem "coisas" lindas! Diga-o a quem de direito por favor!
Quanto à verruga nunca se sabe quando pode aparecer:):):)
Minha cara maria teresa:
ResponderEliminarSerá «virtual» tudo isto? Ou há mesmo um fundo de «real»?
Espero que continue a fruir a sua «adolescência» com sageza, discrição, sem «pés de vento»...
Não tenho o prazer de a conhecer pessoalmente, mas pela amostra, vê-se que desperta paixões, gera fogos, acende faúlhas...
Se cuide, minha querida. Está a chegar o verão. Os bombeiros andam aflitos...
Querido Rouxinol eu tenho cuidado, que se cuidem os outros pois eu aprendi a vigiá-los...
ResponderEliminarJá cheguei ao Inverno, o incêndio existe mas está bem controlado.:):):)
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Maria Teresa,
ResponderEliminarEngraçado...quando somos puras e verdadeiras de sentimentos somos-o tanto na vida real como na virtual.Mas depois nos aprecebemos que existem seres tão mediocres que existem neste mundo virtual.Eles aqui acham e sentem(coitadinhos)que são os maiores mas na realidade nada valem...pois sao~´so palavras e conversas e na realidade nada é verdade.
Penso que todos nós já encontramos pessoas assim pequeninaaaaaaaas.Tão pqueninas que nem se conseguem movimentar sem ser atravez de um
teclado.
Minha querida estamos sempre a aprender e prontas a ensinar a essas pessoas que de nada vale fingir aquilo que não se é.
Bjino cheio de luar
Querida Moonlight MUITO OBRIGADA pelas suas palavras, vejo que conhece situações idênticas...
ResponderEliminarAprende-se, fica aprendido e ficam as partes boas, que também as houve do meu lado...
Abracinho
Eu fui daquelas que sempre te disse para teres cautela... Acabaste por te magoar, mas tiraste daí uma lição! És uma mulher esperta e inteligente, ele é que foi um crápula e mal educado. Afinal era um lobo com pele de cordeiro... Beijinhos partilhados!
ResponderEliminarOh há gente muito sacana.
ResponderEliminarQuerida Ana Rita tu foste e continuas a ser minha confidente, és menos "ousada" do que eu... Também tive culpas, deixei-me envolver, quis acreditar...
ResponderEliminarObrigada por ter teres "pronunciado".
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida S* como em todo o lado! Mas eu também fui "burrinha", deixei-me levar..., no fundo não foi só ele o culpado, eu tinha obrigação de ter percebido, houve coisas que não fiz, a cegueira não foi total, cheguei a ser convidada para um encontro que recusei...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida amiga,
ResponderEliminarLi atentamente o teu post e pensei nas palavras inscritas no Oráculo de Apolo, e que Sócrates sempre utilizava: “Homem, conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo”. É verdade, sabendo um pouco a nosso respeito fica bem mais fácil saber o que a gente tem que mudar no pensar e no agir, para evitar enganos e dissabores e, principalmente para evitar que tenhamos que mentir para nós mesmos nos conformando ou insistindo em manter princípios e ações que JAMAIS nos conduzirão aos resultados que esperamos. Parabéns amiga, você é leal consigo mesma o que demonstra que já conhece um pouco de si (é pena, mas a gente nunca sabe tudo ne?, rsrs). Mas vamos caminhando, um passo depois do outro. Aprendendo com a vida. Beijo grande.
Querida Marli que palavras tão sábias! Sei que me conheço, mas também sei que não conheço tudo de mim, este (des)conhecimento tanto dá para me impedir ou incentivar a tomar atitudes que podem ser "boas" ou "más" para mim própria, ou para os que me rodeiam.
ResponderEliminarTomar determinadas atitudes é sempre um "risco" e por muitos mais anos que viva, sei que vou aprender, aprender cada vez mais...e gosto de saber que isso vai acontecer!
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Maria Teresa
ResponderEliminarNa minha modesta opinião, mais do que tudo, é um magnífico documento de vida.
Muito grato pela partilha.
Um beijinho grande.
Querido Vicktor a tua opinião nunca é modesta e tem muito valor para mim.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
A Maria Teresa sempre me pareceu ser uma mulher forte e como se diz, sem papas na língua. Era bom que todos tivesse a sua frontalidade e coragem, valeu pela força que encontrei nas suas palavras e pelo alerta dos enganos que se ocultam por traz das palavras de alguém que só se conhece na Internet.
ResponderEliminarA Maria Teresa é sem duvida uma mulher de M grande, como poucas mulheres conseguem ser.
Um beijo sincero, Ava.
Querida Ava obrigada pelas suas palavras. Até Sansão perdeu as forças quando lhe cortaram o cabelo... eu perdia-as com as mortes seguidas da minha mãe, do meu pai e do meu marido... fui abordada, não abordei ninguém.
ResponderEliminarEsta é a minha única "defesa".
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Teresa!
ResponderEliminarCada vez a admiro mais, como mãe que é, como avó que é, como amiga que é e muito em especial como MULHER que é!
Quer seja virtual ou não..compreendo muito bem o que passou, sentiu e o que ainda hoje sente!
Só digo isto...a pessoa em questão não teve a minima ideia da pessoa que perdeu! Apesar de ter sofrido para si, ainda bem (desculpe dizer isto)! Não a merecia!
A não frontalidade, o fugir, o não ter coragem... é algo que desprezo imenso...e quem é assim não merece o amor seja de quem for!
Jinhos muito mas muito grandes:)
maria teresa
ResponderEliminarnao resisti a voltar aqui nesse post que li só hoje e que merece todos os comentários rs
É dessas mulheres que precisamos , que nao se escondem , que se mostram bem menos frágeis do que as tomamos,valentes, corajosas.
Esperou e encontrou o momento certo pra soltar fora o que vem ajudar as desavisadas a ter mais precauçao nas coisas do coração. Há consequencias que pode doer muito e nós almas femininas quer queira ou nao, reflexos da maternidade somos só coração fáceis de sensibilizar e crer , somar e tudo virar uma paixao.
Bom mesmo que agora, livre de qualquer laço podes e deve falar a respeito, quem merece discrição ou reserva? rsrs
Obrigada, ajuda-me muito a cuidar que as palavras, quase sempre e em almas pequenas nao traduzem toda verdade e o caráter muito menos.
muitos abraços ,
Quanto ao “encontro” de pessoas na Internet, haveria muito a dizer, mas acho que identificação e compreensão podem ser encontradas em qualquer lugar.
ResponderEliminarCongratulo-a por assumir este seu lado frágil, não diria ingénuo mas bonito porque a ingenuidade também tem essa característica. Imagino a revolta de não ouvir um pedido de desculpas perante uma situação de injustiça, deixando um assunto em aberto. Por isso, eu, que por princípio sou contra a divulgação de correspondência pessoal e por não ter divulgado identidades, não a critico por quer extrair e divulgar um ensinamento. Quanto ao assunto, que não conheço em concreto, acho que neste caso, a sua consciência tranquila é sinónimo de integridade. Viveu intensamente. Agora, se possível, é para andar em frente.
Querida Canhota hoje penso que me saiu a sorte grande, se a pessoa em questão, foi tão violenta a insultar-me, pensando que ainda estava no anonimato, o que me faria se tivessemos tido um relaciomamento?
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Lis muito obrigada pelo seu comentário, actualmente e já há algum tempo está tudo muito bem comigo, o que aprendi é que o ditado "desta água não beberei", nunca se pode "dizer"
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querido FD isto foi uma lição para mim, e devo frisar que na altura em que a "história" começou eu era viúva e não andava em busca de ninguém na blogosfera. Encontámo-nos a comentar o mesmo blogue...
ResponderEliminarEu estou óptima e fiquei vacinada!
Isto não quer dizer que não possa a vir a ter um companheiro, mas desta forma não:):):)
Percebi que a fragilidade de uns, é aproveitada por outros (muitas vezes) mesmo que os primeiros sejam leais e muito frontais.
Beijinhos "sem embrulho" para si!