Em boa hora decidi “fugir”!
A nossa Beira Alta é linda! Os meus olhos foram portas que deixaram a minha alma alimentar-se com visões do paraíso. Sobre os campos não cultivados estende-se um manto amarelo, azul, branco, rosa, lilás, … e vermelho, o vermelho das frágeis papoilas, protegido por serras e serranias. O verde aqui assume milhares de tonalidades. Nos campos cultivados vêem-se as videiras, as amendoeiras, as azinheiras, as oliveiras, … Tudo muito cuidado e limpo!
“As vistas” conforme a paisagem ia desfilando, iam sendo cada vez mais surpreendentes! Quando pensava que tinha visto um panorama maravilhoso, aparecia-me outro, mais outro, mais outro ainda!
As casas muito bem cuidadas! Reconstruídas! Pessoas vi muito poucas, parecia que estava num lugar desabitado. O frio foi muito e a chuva alguma… mas pouca para o que temia.
Assentei arraiais em Trancoso, fiquei no Hotel Turismo, onde só pernoitei e jantei.
Durante o dia andei numa azáfama medonha, procurando ver o máximo possível, sentindo uma necessidade imensa de absorver a História que ali se “cheira”, se “sente”, se “ouve”, se “vê”, se “degusta”…
Visitei: Celorico da Beira, Moreira de Rei, Sernancelhe, Penedono, Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa, Castelo Melhor, Marialva, Longroiva, Meda e Carrapichana.
De quase todos estes lugares tenho uma história engraçada para contar, o que irei fazer à posterior.
Quanto às iguarias, tenho “medo de falar”! Tenho medo porque cometi horrores! Devorei presunto, queijo, morcela, chouriço e farinheira, para além das sopas e dos pratos tradicionais. Portei-me bem nas sobremesas, só comi fruta, mas tenho dúvidas se isso redimiu o meu pecado da gula... Temos uma gastronomia FABULOSA!
De Trancoso trouxe “sardinhas douradas” que foram apreciadas não por mim...
A nossa Beira Alta é linda! Os meus olhos foram portas que deixaram a minha alma alimentar-se com visões do paraíso. Sobre os campos não cultivados estende-se um manto amarelo, azul, branco, rosa, lilás, … e vermelho, o vermelho das frágeis papoilas, protegido por serras e serranias. O verde aqui assume milhares de tonalidades. Nos campos cultivados vêem-se as videiras, as amendoeiras, as azinheiras, as oliveiras, … Tudo muito cuidado e limpo!
“As vistas” conforme a paisagem ia desfilando, iam sendo cada vez mais surpreendentes! Quando pensava que tinha visto um panorama maravilhoso, aparecia-me outro, mais outro, mais outro ainda!
As casas muito bem cuidadas! Reconstruídas! Pessoas vi muito poucas, parecia que estava num lugar desabitado. O frio foi muito e a chuva alguma… mas pouca para o que temia.
Assentei arraiais em Trancoso, fiquei no Hotel Turismo, onde só pernoitei e jantei.
Durante o dia andei numa azáfama medonha, procurando ver o máximo possível, sentindo uma necessidade imensa de absorver a História que ali se “cheira”, se “sente”, se “ouve”, se “vê”, se “degusta”…
Visitei: Celorico da Beira, Moreira de Rei, Sernancelhe, Penedono, Freixo de Numão, Vila Nova de Foz Côa, Castelo Melhor, Marialva, Longroiva, Meda e Carrapichana.
De quase todos estes lugares tenho uma história engraçada para contar, o que irei fazer à posterior.
Quanto às iguarias, tenho “medo de falar”! Tenho medo porque cometi horrores! Devorei presunto, queijo, morcela, chouriço e farinheira, para além das sopas e dos pratos tradicionais. Portei-me bem nas sobremesas, só comi fruta, mas tenho dúvidas se isso redimiu o meu pecado da gula... Temos uma gastronomia FABULOSA!
De Trancoso trouxe “sardinhas douradas” que foram apreciadas não por mim...
Não gostei muito do aspecto delas, mas quem as comeu "aprovou-as".
“Estas tradicionais sardinhas não têm escamas nem espinhas, possuem tripinhas de amêndoa e são uma especialidade deixada pelas irmãs do convento de Santa Clara.
São um produto tradicional, feito à base de gema de ovos e amêndoa, juntamente com chocolate, açúcar, azeite, sal e canela. Na sua confecção permanece a tradição artesanal, rodeada de grande cuidado na preparação e na fritura.
No âmbito das suas características físicas, apresenta uma forma semelhante à das sardinhas, com um invólucro relativamente estaladiço, de cor castanho-escuro, e com um interior amarelo pastoso de homogeneidade mediana.
(…) têm um doce sabor “sui géneris” a canela e amêndoa, bastante agradável ao paladar.
(…) Bendita freira que as criou…”
“Estas tradicionais sardinhas não têm escamas nem espinhas, possuem tripinhas de amêndoa e são uma especialidade deixada pelas irmãs do convento de Santa Clara.
São um produto tradicional, feito à base de gema de ovos e amêndoa, juntamente com chocolate, açúcar, azeite, sal e canela. Na sua confecção permanece a tradição artesanal, rodeada de grande cuidado na preparação e na fritura.
No âmbito das suas características físicas, apresenta uma forma semelhante à das sardinhas, com um invólucro relativamente estaladiço, de cor castanho-escuro, e com um interior amarelo pastoso de homogeneidade mediana.
(…) têm um doce sabor “sui géneris” a canela e amêndoa, bastante agradável ao paladar.
(…) Bendita freira que as criou…”
Texto retirado da Internet Casa da Prista (fundada em 1917)
A origem deste doce, reza a história local, é que em tempos remotos as sardinhas que chegavam a esta região eram extremamente caras, percebe-se porquê, havia uma longa distância a percorrer, tinham que ser bem conservadas, eram comparadas a jóias em ouro tal o seu elevado preço, as freiras decidiram imitá-las fazendo este doce característico.
Olá Teresa!
ResponderEliminarAinda bem que gostou que se divertiu!
Vejo que andou a "perder a cabeça" com presunto, enchidos, queijo...pois é tudo coisas boas não é? olhe eu vou dizer uma barbaridade mas é algo que não gosto.. mas que me fez crescer água na boca com o doce...ai isso fez...é que doces é comigo!!!
Essa zona é muito bonita, tal como muitas outras do nosso país...tenciono voltar porque o meu filho não conhece!
jinhos e vem vinda!
Olá Maria Teresa,
ResponderEliminarEstou muito feliz por si!
Mas...Estou a roer-me de inveja!
Andou por os meus lados...mais um passinho e estava com um pé no meu concelho também...
Bjs dos Alpes
Querida Maria Teresa,
ResponderEliminarreparei que andou com os sentidos apurados!!
O importante é que tenha relaxado e aproveitado cada momento como único:)
abraços grandes repletos de muito carinho e admiração
Sairaf:)
Podem ter mau aspecto...mas devem ser deliciosas...:)))
ResponderEliminarUma garfada posso ?
Beijinhos
Querida Canhota eu também perco a cabeça com doces mas desta vez fui muito bonita... nos doces! Para Setembro já marquei uma saída para a zona do Porto, vou ficar no Palácio do Freixo, já sinalizei a estada. Estou a tentar redescobrir o nosso país e estou a gostar bastante.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Flor uma inveja saudável! Qual é o seu concelho, já agora.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Sairaf, sentidos muito bem apurados, a paisagem, os monumentos, as ruínas, ...tudo é um maná. Pensei em si e nas fotos que podia captar...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho"!
Querido Touro sirva-se à vontade! Quem as saboreou achou-as uma delícia...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Pronto, se já estava com fome agora já ninguém me atura, vou atirar-me e já a alguma coisa que se pareça com uma sardinha ou que seja doce!
ResponderEliminarQuerida Red podes levar esta daqui, de onde a tirei há mais:):):)
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Querido Joel já divulguei! Espero que atinja os seus objectivos.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Gosto muito de toda a Beira Alta.
ResponderEliminarPaisagens maravilhosas e gastronomia de chorar por mais.
Povoações pobres e carentes mas ricas de sentimentos e de uma cordialidade impar.
Que bom maria teresa
ResponderEliminarTens passeado e trazido pra nós textos excelentes que nos faz acompanhar com carinho cada paisagem que vês.
E que verde maravilhoso dos campos .Parabens.
As sardinhas certamente são deliciosas, infelismwnte só as tenho enlatadas rsrs
boa samana e meus abraços
Mas a foto é da Serra da Estrela, do vale do Zêzere, que começa no Covão da A-Metade e acaba em Manteigas.
ResponderEliminarEstou certo disso pois fica perto da minha terra, Covilhã, embora já pertença ao distrito da Guarda, portanto Beira Alta.
E a certeza é porque é o único vale glaciar da Península Ibérica (em U e não em V).
Beijinho.
Querido Direitinho quanto à população pouco posso testemunhar, mal a vi..., por onde passei tudo me pareceu deserto de gentes. Vi casas solarengas e outras de aspecto menos altivo muito bem tratadas, mesmo as mais humildes bonitas no seu granito bem visível, tinham a enfeitá-las vasos com plantas muito bem cuidados. Não vi pedintes mas vi aldeias e vilas muito asseadas, sem lixo nos caminhos...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Lis estou a redescobrir zonas de Portugal que não visitava há muito e estou a verificar que as condições de vida melhoraram bastante.
ResponderEliminarEm Castelo Novo ainda vi uma mulher toda coberta de negro da cabeça aos pés, mas também vi outras 4 bastante idosas vestidas como actualmente é hábito (estou a falar de pessoas que passavam na rua).
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querido Pinguim muito obrigada pela tua rectificação, retirei a imagem da internet, como já disse anteriormente, levo máquina mas fico tão compenetrada no que vou observando que me esqueço de carregar no botão, mesmo que carregasse não saía grande coisa :):):)
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Já percebi! A Teresa fez como a mandava a canção "pelos caminhos de Portugal" e foi logo para a minha Beira Alta, terra dos meus amores.
ResponderEliminarAinda não percebi, porque algumas pessoas buscam fora do país a beleza (que a há, sem dúvida) quando ainda não conhecem o seu próprio país.
Beijos Teresa.
Querido Ergela é exactamente isso e também "um Portugal desconhecido espera por ti!". Este ano não vou fazer grandes saídas para fora do país, vou andar por cá! Vou rever lugares que não vejo há muito, além disso é muito mais fácil viajar sozinha,pois nem sempre arranjo companhia.
ResponderEliminarTanta coisa que vi na semana passada que se assemelha com a Sicília, o Canadá...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Minha Querida.... deixe que lhe "alivie" o seu pecado da gula... com o meu.
ResponderEliminarEntão é assim:
.... enchidos é comigo, delicio-me com quase todos.
... e não ia certamente resistir aos doces, as sardinhas douradas não ficam sem ser provadas!
Abraço e um beijinho
Depois de tudo isto quero-me render aos pecados da gula.
ResponderEliminarO nosso país é muito bonito, nós é que nos esquecemos e substimamos preferindo outras paragens.
ResponderEliminarCom saúde haverá tempo para tudo, até para o pecado da gula!
É que essas sardinhas deixaram-me com água na boca...
:)
beijinho
Ah Maria Teresa que me fizeste viajar na nossa Beira Alta. É mesmo um manto verde que se vê por lá a fora. Gosto do cheiro que há no ar. Eucalipto no Inverno, fruto maduro no Verão. Aldeias quase desertas que contam histórias de quem já viu filhos imigirarem mais de uma vez.
ResponderEliminarTens razão quando dizes: "A nossa Beira Alta é linda"!
Uiii que tentação, nem é bom ler estas coisas, agora que comecei uma dieta, onde os doces não são benvindos!
ResponderEliminarEspero que tenha aproveitado bem esses momentos desse lindo passeio!
beijinhos missixty
Querida Magy e que lhe façam bom proveito, a estas eu resisti!
ResponderEliminarEsqueci-me de falar nos frutos secos que comprei e nas compotas...
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida S* porque será que aquilo que nos sabe melhor é considerado pecado? Não por mim...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida MZ e pelo que leio muita gente ficou a "salivar"...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Pitanga só tive pena que o tempo disponível fosse pouco. Vou começar a "rectificar" os meus locais de "fuga"!
ResponderEliminarFugir cá dentro! Até o posso fazer sozinha (por enquanto,...)
Beijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Susana aproveitar aproveitei mas faltou-me lá um bom fotógrafo como a Susana para imortalizar o que os meus olhos viram...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Olá Maria Teresa, peço desculpa por aparecer assim de fugida, mas é para lhe dizer que tenho no meu diário um miminho para si.
ResponderEliminarE prometo voltar com um pouco mais de tempo, para ler com a atenção merecidas os seus últimos posts.
Beijinhos, Ava.
É uma região muito pouco badalada, mas tem belezas incontornáveis. Também gosto muito de me passear por lá. Eu estive recolhido ( sem Net nem TV)durante quatro dias numa zona também bonita, mas estive a trabalhar.Na próxima quarta-feira volto a repetir a dose.
ResponderEliminarÉ a terra do meu amado avô...adorava lá ir quando ele era vivo !!!
ResponderEliminarque recordações vivi aqui ...
bj
É uma zona linda, linda... Mais um bocadinho e ia também ao meu concelho (que é Tarouca). Tem de lá voltar, ficou muita coisa por ver!
ResponderEliminarBjokas
MARI TERE
ResponderEliminarFizeste saborear esses lugares, tb já andei por aí. adorei as aldeias históricas:castelo melhor castelo mendo, castelo bom. Foste tb a foz côa? adorei e o Pocinho ? nao foste ' fica perto de Numão. e sabes adorei descer o douro, de carro, pelo alto douro vinhateiro. quando o fiz era Novembro as vinhas estavam com cores outonais :vermelhas, amarelas, douradas, castanhas, bem deixaste-me com saudades de lá voltar. .ainda bem que gostaste. Vale sempre a pena revisitar esses locais. kis
Querida Ava lá irei! Tenho vários para publicar.
ResponderEliminarObrigada!
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querido Carlos afastado da Net e da TV faz muito bem, embora na sua profissão isso talvez seja um pouco "doloroso".
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Shakti quanto mais viajo mais gosto do nosso país...
ResponderEliminarEsta zona é muito bonita, o tempo foi curto.
Beijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Anira se ficou...! Mas o que gostaríamos de fazer, nem sempre é possível.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Querida Avogi fui a Foz Côa sim e vim de lá com imensa "informação" sobre o mal que as barragens fazem. As vinhas estavam verdinhas e muito bem cuidadas, as amendoeiras já tinham amêndoas.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Eu comi duas "sardinhas"!!! O teu genro não quis provar por causa do aspecto, azar o dele! Não sabe o que perdeu... São, quero dizer, eram deliciosas! Assim como as amêndoas com canela! Para a próxima vê se trazes só lembranças não comestíveis! Lá se foi a dieta! Beijinhos beirões!
ResponderEliminarBoa noite!
ResponderEliminarVim deixar meu carinho e desejar uma semana especial.
Carinhosamente, Lady.
Bj
Querida Ana Rita és pobre e mal agradecida, irra que "raio" de filha adoptei, nunca está satisfeita com nada:):):) Eu não te "obriguei" a comê-las:):):)
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para ti!
Querida Lady muito obrigada pelo carinho que me deixa... uma semana excelente e aqui vão uns
ResponderEliminarbeijinhos "sem embrulho" para si!
Deve ter sido o máximo esse passeio, ainda bem que se divertiu.
ResponderEliminarBjocas
Patty
Querida Patty diverti-me e senti uma serenidade imensa enquanto passeava pelas ruas e pelos campos dos diversos locais por onde passei. O tempo foi muito pouco, é sempre assim quando nos sentimos bem...
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Fabulosa fuga Maria Teresa, não só por tudo aquilo que descreveu. Mas tenho que confessar uma coisa, não sou apreciadora de sardinhas, mas aquela sardinha dourada, ui, não me importava nada de provar, quando lá voltar à Beira Alta prometo que não vou deixar escapar, ehehe.
ResponderEliminarBeijinhos, Ava.
Querida Ava e não deixe de provar as amêndoas cobertas de canela, as compotas artesanais e os lícores de frutos. Aqui só para nós comprei um de romã que é uma delícia... E o queijo, o verdadeiro queijo da serra, fui a uma prova...tive que fazer um esforço enorme para não me empaturrar.
ResponderEliminarBeijinhos "sem embrulho" para si!
Ai que maldade Teresa!
ResponderEliminarEntão agora que ando de dieta vens-me recordar umas férias que fiz com o meu marido para essa zona maravilhosa que nos deixa totalmente saciados no que toca a cozinha tradicional do nosso querido país. Isto sem falar, claro, das paisagens tranquilas e belas que se desfruta onde quer que se páre, escute e olhe.
Beijosssssss
Querida Tite foi uma maldade sem "maldade", eu resisti às sardinhas mas não falei nas compotas caseiras que comprei, nem no licor, nem nos frutos secos, nem na prova do queijo da serra...
ResponderEliminarfoi um "fartar vilanagem"!:):):)
Beijinhos sem embrulho para ti!