Ontem preparei-me para passar um fim-de-semana calmo com uma passagem por Lisboa, por motivos logísticos. Tudo se alterou! Calmo não sei se irá ser… mas muito diferente do previsto, disso tenho a certeza!
Já em Lisboa numa loja, ouvi uma voz de homem exclamar:”És a Maria Teresa!” Olhei, vi um desconhecido, pensei: “O que é que este marmanjo quer?” Olhando para a minha cara que devia dizer o que estava a pensar, o mesmo homem continuou: “Já não te lembras de mim? Sou o Francisco!” Fez-se luz! A voz soou-me a familiar, claro que me lembrei, um colega de Faculdade, não do mesmo curso, que já não via há mais de 40 anos. Se ele não me tivesse interpelado não o reconhecia…Sabia algumas coisas do seu percurso de adulto mas muito ténues, através das nossas mães, que nunca foram amigas, mas que se conheciam e por vezes trocavam algumas palavras. Aliás pensava-o em Londres para onde foi morar após o seu casamento com uma jovem inglesa.
Fiquei contente por o ver, foi um passado que me veio visitar e relembrei como era meu companheiro de viagens quase diárias, em como ia comigo e com a Necas ao cinema, quando os três éramos sócios do Cine Clube Universitário.
Era e continua a ser um excelente conversador e um excelente ouvinte, almoçámos juntos, acabei por não fazer nada do que me propunha fazer em Lisboa e só voltei para o meu Refúgio por volta das 5 horas, porque lhe prometi, que hoje ele me vem buscar para irmos ao cinema e para conversarmos, sem tempo marcado, mais um “bocadinho”.
No meio deste encontro inesperado alguma vaidade se apossou de mim ele declarou que me reconheceu pela voz e pelo sorriso, mas que também achava que eu estava igualzinha, ao que era quando jovem. Não morri a rir porque não seria conveniente, mas igualzinha com mais 20 quilos e mais 40 anos? Os óculos, que actualmente usa, devem estar a precisar de ser substituídos…
Já em Lisboa numa loja, ouvi uma voz de homem exclamar:”És a Maria Teresa!” Olhei, vi um desconhecido, pensei: “O que é que este marmanjo quer?” Olhando para a minha cara que devia dizer o que estava a pensar, o mesmo homem continuou: “Já não te lembras de mim? Sou o Francisco!” Fez-se luz! A voz soou-me a familiar, claro que me lembrei, um colega de Faculdade, não do mesmo curso, que já não via há mais de 40 anos. Se ele não me tivesse interpelado não o reconhecia…Sabia algumas coisas do seu percurso de adulto mas muito ténues, através das nossas mães, que nunca foram amigas, mas que se conheciam e por vezes trocavam algumas palavras. Aliás pensava-o em Londres para onde foi morar após o seu casamento com uma jovem inglesa.
Fiquei contente por o ver, foi um passado que me veio visitar e relembrei como era meu companheiro de viagens quase diárias, em como ia comigo e com a Necas ao cinema, quando os três éramos sócios do Cine Clube Universitário.
Era e continua a ser um excelente conversador e um excelente ouvinte, almoçámos juntos, acabei por não fazer nada do que me propunha fazer em Lisboa e só voltei para o meu Refúgio por volta das 5 horas, porque lhe prometi, que hoje ele me vem buscar para irmos ao cinema e para conversarmos, sem tempo marcado, mais um “bocadinho”.
No meio deste encontro inesperado alguma vaidade se apossou de mim ele declarou que me reconheceu pela voz e pelo sorriso, mas que também achava que eu estava igualzinha, ao que era quando jovem. Não morri a rir porque não seria conveniente, mas igualzinha com mais 20 quilos e mais 40 anos? Os óculos, que actualmente usa, devem estar a precisar de ser substituídos…
Entretanto, como tinha decidido estrear uma mala comprada na Turquia, embora a mesma tenha um ligeiro cheiro a lã de ovelha só pensava “porquê a mim, logo hoje, que cheiro a curral…?”
A única coisa que me vem à ideia ...é que talvez deva usar mais vezes essa carteira a cheirar a "curral", pelos vistos... rrssss
ResponderEliminarbeijo
A idade pode ter mudado algumas coisas... mas geralmente os traços continuam os mesmos. :D
ResponderEliminarE ainda bem que o hortaliça voltou. :P
Oh, Doce Amiga:
ResponderEliminarFiquei maravilhado. Deslumbrado pelas recordções agradáveis da vida.
Há pessoas que fazem parte de nós e jamais serão ou poderão ser ignoradas fazendo o que fazemos, estando onde desejamos estar.
Um encontro simpático, descrito e narrado com a sua pureza, encanto e beleza.
Extraordinário!
Beijinhos amigos no mais puro respeito, fascínio e admiração pelo seu harmonioso sentir delicioso.
pena
MUITO OBRIGADO pela ternura deixada no meu blogue que adorei.
Bem-Haja, amiga de sonho.
Pelos vistos o "cheiro a curral" funcionou... :)))
ResponderEliminarBonita história... a vida e os seus momentos inesperados, neste caso momentos guardados que o tempo não esqueceu...
ResponderEliminarUm abraço
Chris
Querida Maria Teresa
ResponderEliminarÉ curioso... as grandes amizades quando "recuperadas" 30, 40 anos depois têm essa caracteristica... há sempre um halo, um sentir que se não modifica...
Ainda há dois anos fiz uma "viagem da memória" por locais onde tinha deixado grandes amizades de há quase 50 anos e tão felizes que foram os reencontros... Sapataria (Oeste) Enxara do Bispo (Mafra) Freiria (Torres Vedras) e Praia da Adraga...
Adorei ler este teu texto... de memórias revividas.
Beijinhos.
A vida é feita de surpresas... Tenho a certeza que os pensamentos nem deixaram perceber o cheiro! :P Beijinho grande maria
ResponderEliminarMaria teresa tão querida..Sorri com este post..e digo-te cheirinho a curral é um pormenor:)
ResponderEliminarSUUUUUUUUUUrrisinhos:)
...antes de ler o penúltimo parágrafo, estava a pensar isso mesmo: como reconhecer alguém, 40 anos depois?! Não é dos óculos, de certeza, é boa memória de muitas "fitas" em conjunto. E quanto à malinha, Marrocos, Turquia, tudo chega a bode, não há maneira ;-)
ResponderEliminarMeus queridos
ResponderEliminarEVA
S*
PENA
LU.A
CHRIS
VICKTOR
BUXEXINHAS
SUSANINHA
e
TELA
Ando um "pouco" ainda mais ocupada do que é costume, por isso o meu OBRIGADA colectivo.
BEM-HAJAM!
Beijinhos embrulhados para todos, especialmente para ti, sim... para ti!
Lindinho e engraçado este texto, o cheiro a curral é mesmo original! soltei uma gargalhada.
ResponderEliminarBjs
Querida Lilá(s) sabe como somos, numa situação tão inesperada como me encontrava, eu quase que só pensava nisso...
ResponderEliminarBeijinho embrulhado para si!
Sabe bem quando o passado se cruza com o presente desta forma...
ResponderEliminar:)
Querida Sandra e ainda sabe melhor se o passado se conseguir fundir com o presente...
ResponderEliminarObrigada pela visita! Volte sempre!
Beijinhos embrulhados para si!