Bêbeda eu? Nunca! Um pouco mais alegre do que o habitual? Sim! Mais do que uma vez! Basta beber dois copinhos, rio imenso, sinto uma enorme vontade de rir e de dançar, tenho que me controlar para não o fazer em cima de … uma mesa.
Sou mais velha 6 anos do que o meu irmão por isso, recordo-me razoavelmente bem do incidente que vou relatar, embora com algumas “brancas”. Aliás foi contado e recontado ao longo dos anos, pelos elementos mais velhos da minha família.
Da parte da manhã de um dia quente (possivelmente estávamos no Verão), o meu irmão com 4 anitos, começou a não se “aguentar nas pernas”, era colocado no chão e catrapus, quando largado ficava caído. A nossa mãe que perdia totalmente a cabeça, quando nos acontecia qualquer coisa menos normal, entrou em histeria. O que nos valia era a nossa avó Adelina, sempre presente, que dizia que tinha tempo para lamentações depois das coisas serem resolvidas, era uma pessoa serena, que não perdia a cabeça com facilidade.
Lembro-me de falarem num médico e que tinham que o meter na cama. Sei que adormeceu de imediato para maior aflição da nossa mãe e agora já um pouco também da nossa avó, porque o Zé era um “chato” para dormir nas horas normais, quanto mais fora delas.
Antes do médico chegar, a causa da “doença” foi descoberta.
O almoço era peixe assado que se encontrava temperado sobre uma das bancadas da cozinha, a seu lado fora colocado um copo de vinho branco, para se lhe deitar por cima quando fossem horas de o meter no forno.
Quem estava encarregue de o fazer gritou: “minha senhora! Minha senhora! O vinho desapareceu! O copo está vazio!”
Sou mais velha 6 anos do que o meu irmão por isso, recordo-me razoavelmente bem do incidente que vou relatar, embora com algumas “brancas”. Aliás foi contado e recontado ao longo dos anos, pelos elementos mais velhos da minha família.
Da parte da manhã de um dia quente (possivelmente estávamos no Verão), o meu irmão com 4 anitos, começou a não se “aguentar nas pernas”, era colocado no chão e catrapus, quando largado ficava caído. A nossa mãe que perdia totalmente a cabeça, quando nos acontecia qualquer coisa menos normal, entrou em histeria. O que nos valia era a nossa avó Adelina, sempre presente, que dizia que tinha tempo para lamentações depois das coisas serem resolvidas, era uma pessoa serena, que não perdia a cabeça com facilidade.
Lembro-me de falarem num médico e que tinham que o meter na cama. Sei que adormeceu de imediato para maior aflição da nossa mãe e agora já um pouco também da nossa avó, porque o Zé era um “chato” para dormir nas horas normais, quanto mais fora delas.
Antes do médico chegar, a causa da “doença” foi descoberta.
O almoço era peixe assado que se encontrava temperado sobre uma das bancadas da cozinha, a seu lado fora colocado um copo de vinho branco, para se lhe deitar por cima quando fossem horas de o meter no forno.
Quem estava encarregue de o fazer gritou: “minha senhora! Minha senhora! O vinho desapareceu! O copo está vazio!”
Mistério desvendado! Irmão a dormir todo o dia! Se acordou ou não com uma bruta dor de cabeça não sei! O meu lado malvado diz-me que era “bem feito” tê-la sofrido!
Hoje achamos graça a esta história mas na verdade o problema podia ter sido grave, era uma criança muito pequena, podia ter entrado em coma alcoólico…
:)) Pois , antigamente as coisas eram encaradas com a ligeireza própria da experiência... podia ser grave de facto, mas um copito só, não faria grande mal...ainda bem que não estava ao pé da assadeira, a garrafa!! Adoro estes relatos, mesmo com as possíveis brancas. E já agora, sou igualzinha, no que toca a beber... gosto de uns copitos moderados e fico felicísima...mas logo, fico com sono :) mas nunca estive demasiado alcoolizada, acho até um espectáculo deplorável uma Senhora "bêbada" (detesto esta palavra)... :)) Beijinhos
ResponderEliminarBoa tarde, D.Teresa:
ResponderEliminarComigo aconteceu o mesmo, segundo contam eu tinha 2 anos e havia um copo, daqueles que servem água nos cafés, cheio de vinho branco em cima da mesa para temperar a comida. Enquanto a minha mãe foi estender a roupa, aqui a "Je", toca de beber tudinho, quando a minha mãe deu por mim acho que andava a cambalear, ela percebeu logo o que se tinha passado, eu dormi o resto do dia e noite!
Agora não gosto de vinho, nem de bebidas alcoólicas, só uma sangria fresquinha no Verão é que ainda vai, de resto nem vê-lo!!
bjs
Sofia Jorge
LOL! :) Acho que vou dar um copito de vinho aos teus netos para ver se acalmam um pouco! Já nem consigo pôr a piralha a dormir a sesta ao fim de semana... Um copito de vinho se calhar funciona! Brincadeirinha! Agora a falar a sério é perigosíssimo! Comigo não funcionava porque só de cheirar BAH! Só água, como sabes! Beijinhos bêbedos!
ResponderEliminarIsso é o que se chama de experiência prematura... Mas depois de passar, e sem deixar mazelas, fica uma boa história para contar!
ResponderEliminarA mim, dois copinhos quase nem fazem efeito...Mas também tenho o cuidado de não chegar ao ponto deplorável de cair pelos cantos! Alegre, sim, bêbeda, não!
Bjokas
estórias que nos marcam e como disse, agora até achamos graça mas deve ter sido um susto!com 4 anos ainda não sabia que se bebesse apenas 1/4 ficaria alegre e divertido!
ResponderEliminarSão estas histórias que nos fazem sorrir, imaginando todo o enredo da trama e para explicar tanta aflição: um copito de vinho branco!!! Pois então!
ResponderEliminarUm beijo e uma boa semana
Graça
Já passou, ningém se magoou e...fica para história. ;)
ResponderEliminarA primeira vez que "apanhei" uns copitos, recordo muito bem, foi devido a uma dor de dentes...ainda por cima em pleno baile de Santos Populares...tanto bochechei (com aguardente) tanto bochechei (e engolia de seguida) que para além da boca dormente, fiquei com a cabeça assim tipo "tou na Lua".
O problema até nem foi trocar os passos da dança, mas sim, pedir em casamento as miúdas que comigo costumavam dançar. :o)
E não é que uma aceitou? Epá...é melhor não contar mais, pois é suposto isto ser um comentário e não um post.:)
Abraço grande
Tudo de bom.
Sabes o que os comentários me parecem? Uma reunião dos alcoólicos anónimos :-)
ResponderEliminarAfinal ninguém bebe, ninguém bebe, mas todos/as já apanharam o "seu" pifo.
É então a minha vez. Poucos pifos (muito poucos mesmo) mas "bons".
O 1º teria uns 9 ou 10 anos, surripiei um cigarro a não sei quem e vai de fumá-lo. Depois entrei em pânico porque sabia que mal chegasse a 20 metros de distância de casa já todos sabiam que eu tinha fumado. Tinha todos um olfacto apurado para o tabaco. Como resolver esta equação?
Na adega do meu avô, ali ao lado, andavam a "trasfegar" vinho. Vai daí agarrei num copo bochechei, enchi a cara e a roupa de vinho, bebi qualquer coisa para disfarçar mais o cheiro a tabaco e ...deu resultado.
"Chega-te para lá que tresandas a vinho" era o que a minha mãe me dizia nestas ocasiões. Só que ela não sabia...
Só eu sabia 2 coisas: que tinha fumado um cigarrito e que tinha apanhado uma piela.
Quem será o próximo a "confessar-se"?
Teresa!
ResponderEliminarAlegre, contente, ficar com uma energia deste mundo e do outro, depois de beber uns 2/3 copitos é comigo, pois não aguento muito mais! Dizer que não aprecio um bom vinho, especialmente tinto, iria mentir porque gosto mesmo!
Bebedeira a sério apanhei eu com 14/15 anitos numa festa de anos que andei durante 3 dias a chamar o "gregorio" e tanto de o chamar até fiquei com a garganta dorida e durante 3 anos cada vez que me lembrava do que se passou não queria nem ver bebidas, até fugia delas!
Hoje bebo mas com moderção, até porque beber faz parte de um dos prazeres da nossa vida!
um beijinho "alegre"
Querida Teresa;
ResponderEliminarDesculpe, mas é impossível não rir! :)
Então o "malandrito" bebeu assim o vinho, que era para o peixito? Desgraçadito do peixe!
( sim! Porque o seu irmão ficou bem melhor... A DORMIR!!) hihihi!!!
P.S.- Quero ver o que se passa afinal, entre a Maria Teresa e o Fifi!! AI QUERO! QUERO!
Beijinho grande*
"Beber cedo e Cedo beber, dá saúde e faz crescer"! Ah...perdão não é bem assim!
ResponderEliminarMas também iam dar de beber ao peixe, que "teoricamente" era bem mais pequeno do que o pequeno que o bebeu!
E por falar em peixe, o Senhor "Carapau" faz uma afirmação, no seu comentário (dele), que todos que comentam já apanharam o pifo!Não será bem assim, e não estou a enfiar qualquer carapuça!
"In vino, veritas"!
Eheheh, ainda bem que tudo acabou bem porque está aí uma grande história. Ao menos ficou calminho :P
ResponderEliminarBjokas*
Eu não sou nada sexista, mas no entanto, detesto ver uma mulher bêbada (os homens também, mas é menos chocante); nunca percebi porquê?
ResponderEliminarE na nossa juventude parece que há cada "bezana" feminina...
Beijinho.
Sou abstêmica. Nunca consegui beber nada com alcool. Tem vezes, que "gostava" de "gostar" mas não "gosto" e ponto final...Embora há pessoas que numa festa, ou num convivio ou coisa que o valha, ainda não entendam o que é ser abstêmio, e continuem a insistir: _ um bocabinho só, só um gole! (chatos irra) não é uma questão de "quantidades"! É uma coisa que já deve ter nascido comigo!
ResponderEliminar...
Bjs dos Alpes..."ebrios de carinho"
A TODOS O MEU OBRIGADA!
ResponderEliminarCOM VINHO, SEM VINHO, MAIS CHEIO OU MENOS CHEIO, A TODOS E COM TODOS, ERGO O MEU COPO!
AQUI ESTÃO OS MEUS BEIJINHOS EMBRULHADOS,SÃO VOSSOS!
Maria Teresa
Bem engraçada esta história! eu não tenho gracinha nenhuma se bebo, fico ensonada e caladinha.
ResponderEliminarBjs
Querida Lilá(s)raramente bebo mas se o faço, bastam dois copinhos, para me apetecer dançar... e rir mais do qué é costume.
ResponderEliminarBeijinhos embrulhados para si!
Querida Maria Teresa
ResponderEliminarOs nossos baús de memórias são um manancial de curiosas estórias que quando partilhadas encantam quem as ouve...
És tu maestra em tais partilhas que sempre nos faz reviver... ah as memórias... sentires de outros tempos...
Beijinhos.
Querido Vicktor felizmente tenho passado pela vida observando-a... e não gosto de guardar para mim aquilo que vejo e sinto.
ResponderEliminarBeijinhos embrulhados para ti!