Andando a arrumar papéis, o que é sempre um grande frete, encontrei o seguinte poema, escrito num pedaço de papel com a minha letra, mas sem indicação do autor ou autora:
Poema de despedida
Não saberei nunca
dizer adeus
Afinal,
só os mortos sabem morrer
Resta ainda tudo
só nós não podemos ser
Talvez o amor,
neste tempo,
seja ainda cedo
Não é este sossego
que eu queria,
este exílio de tudo,
esta solidão de todos
Agora
não resta de mim
o que seja meu
e quando tenho
o mago invento de um sonho
todo o inferno me vem à boca
A memória trai-nos, não me lembro de o ter registado mas hoje ao lê-lo, tal como deve ter acontecido num tempo passado, sentiu-o no meu profundo EU.
Faço minhas as suas palavras...bonito o poema, e sem dúvida que me revejo.
ResponderEliminarbeijinho
Também me revejo nos teus versos... muito bonito... Beijinho
ResponderEliminarA amargura de uma despedida... dói...
ResponderEliminarS*Principalmente quando não há regresso possível
ResponderEliminarnão se lembra? vai a ver ainda foi um seu heteronimo :-P
ResponderEliminarNão Giga, não foi, não sei escrever assim, infelizmente!
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