Voltei a folhear os meus livros de
poesia…há largos meses que não relia José Agostinho Baptista, o poema que hoje transcrevo
e que já conhecia, tocou-me como se o lesse pela primeira vez, partilho-o convosco.
REGRESSÃO
Acendi a gardénia, o lótus, a violeta,
procurei o cedro do oriente e a dama da
noite,
mas não conheci a sua beleza terrível,
o seu amor.
Bebi os chás do mundo,
malva, alecrim, alfazema e camomila.
Tinha muita sede.
Invoquei estranhos poderes, cálices
sagrados,
magias.
Esperei.
Viajei em naves de ouro a caminho da lua
e
sentei-me nos seus alpendres,
voltado para baixo,
para as muralhas de vidro de uma solidão
sem
tréguas
E aí,
quando todas as portas se fechavam sem
ruído
sobre o próprio coração,
vi a minha vida que passava ao longe,
como um albatroz a caminho do mar.
QUATRO LUAS de José Agostinho Baptista
(Assírio&Alvim)
PARA TODOS UM FIM DE SEMANA COM CALOR
HUMANO QB.
APROVEITEM OS DIAS AO SEGUNDO!
BEIJINHOS EMBRULHADOS PARA TODOS!
Um bom fim de semana para ti também.
ResponderEliminarA última estrofe até dói, como quando entro aqui e vejo teu relógio ali ao lado a marcar uma hora tão distante quanto eu.
ResponderEliminarBoa noite para ti. Boa tarde para mim.
bom fim-de-semana para esses lados também :)
ResponderEliminarBjokas
Muito lindo mesmo Maria Teresa!
ResponderEliminarBjs
MARIA TERESA, poesia bastante significativa. Gostei.
ResponderEliminarBom fim de semana, para voce também
Tão lindo poema e tão dolorido!
ResponderEliminarBom fim de semana pra ti.
Beijo
Obrigada por um belo poema para inspirar o fim de semana. :)
ResponderEliminarOBRIGADA A TODOS QUE POR AQUI PASSARAM NESTE FIM DE SEMANA QUE JÁ TERMINOU!BEM-HAJAM!
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