Renoir |
Ela entra num parque de estacionamento e verifica se há
um lugar livre para estacionar o carro, nunca lhe passaria pela cabeça estacionar num lugar já
ocupado, não é tão tola como às vezes parece.
O “estar livre” ou “ser livre” pode não ter uma definição
quando ligada a ações humanas, pensa ela. Mas pensa mais … ninguém é totalmente
livre, a vida traz sempre condicionantes, todos são prisioneiros de afetos ,
responsabilidades, pressões exercidas pelo mundo envolvente (inclusivamente familiar),
ela sente-se livre apenas pontualmente.
Ela fica confusa, sensação ultimamente bastante
familiar, quando num contexto de conversa amena, com um ser virtual, muito “alongada”
num curto espaço de tempo, sobre temas inócuos, mas muito centrados nos “eus” de cada um
dos companheiros de diálogo, fala no “ser livre” e a resposta é habilmente desviada
para um campo a “dar” para o filosófico.
Ela não entende porque é que o parceiro de diálogo,
quando no meio das “pequenas confissões desvendadas”, quando até já se tinha
levantado a hipótese da virtualidade poder passar a realidade, não entendeu ou
fingiu não entender o que significava, naquele contexto, ser livre…
Ela não gosta de se sentir confusa! Ela é uma mulher
pragmática!
Ela questiona-se e remete-se à continuação da leitura do
romance que tinha começado a ler!
Admita-se que ela é uma boa leitora e tenha boa capacidade de interpretação.
ResponderEliminarDe uma forma mais ou menos psicológica, compreende-se.
Se terá que ser aceite, compete, a ela, decidir.
Se ela não gosta de sentir confusa, aconselho-a a não dramatizar o que parece, a esta distância, ser simples.
Essa coisa do 'estar livre' ou ser livre', corre o risco de se misturar com a estória do motorista de táxi.
Afinal, ela seguiu naquele táxi ou foi para outro?
Ah, a situação do táxi e do motorista não foi uma acção humana!
A confusão instala-se, neste preciso momento, no leitor que também não é tolo, nem nada que se pareça.
O romance que ela está a ler versa algo de valor acrescentado, tipo IVA?
Bom domingo, Maria Teresa.
E diga a ela que não seja tão pragmática.
Querido Observador embora já o tenha detetado no poste anterior, assumo neste, o papel de anfitriã e assim dou-lhe as boas vindas!
EliminarO seu comentário, para mim, é hermético nalguns pontos.
Não sei se ela é boa "interpretadora"! Pode ser que sim, pode ser que não! Em mera especulação, ela pode estar rodeada de muralhas que a impedem de ver o óbvio ou exagerar na interpretação do óbvio.
O ir ou não ir no táxi para mim é irrelevante! Ela vai ou foi no que que foi possível!
A situação do táxi que me parece que lhe caiu no "goto", no contexto do poste, não é uma "ação humana" .
Nesta caso o leitor é o Observador? É que por aqui passam vários leitores!
Ela não me disse que romance estava a ler, eu sei o que estou a ler! Por isso não sei se foi taxado de IVA ou não!
Se eu voltar a encontrá-la, eu entrego-lhe o seu conselho!
Volte sempre que lhe apetecer! Será bem recebido!
Beijinhos embrulhados para si!
Agradeço as boas vindas.
EliminarSe o eu comentário é hermético, ainda que apenas em alguns pontos, deve ter sido escrito como se estivesse sob o efeito do Inverno. Estava frio e mandei fechar a porta.
Capice?
:)
Não é relevante, então, saber se ela é boa "interpretadora? Penso o contrário mas, especialmente em democracia, termos todos, a liberdade de interpretar.
Seja!
Também para mim é pouco importante que ela vá de táxi ou a pé. Desde que vá...
Talvez me tenha "caido no goto" a situação do táxi. Fiquei traumatizado desde que vi o 'Táxi Driver'.
O leitor é o Observador. 'Euzinho aqui, oh".
Passam vários leitores? É bom sinal. Pessoas que gostam do que é bom.
Entregue sim, o meu conselho. Pode ser útil, não vá ela estar indecisa.
Voltarei. Sei que sou bem recebido.
Os beijinhos, agradecidos, serão desembrulhados e colocados ao sol.
Querido Observador porta fechada?Excelente, ao menos não entra frio pelas frinchas (creio que nunca tinha escrito está palavra, alguma vez seria a 1ª)Capico!
EliminarÉ evidente que em democracia (estamos em democracia?)a interpretação é livre, mas nem todos interpretam da mesma maneira, uns entendem "alhos", outro "bugalhos"!
Será que ela foi a pé? Não tinha pensado nisso, seria livre para o fazer ou estaria acorrentada a um poste?
Não precisava do oh, já o "vi"! :):):)
Obrigada pelos comentários.
Beijinhos embrulhados para si! (por favor não os coloque ao sol, podem sofrer queimaduras de 3º grau e ficam irreconhecíveis e intragáveis)
As realidades
ResponderEliminarquando ficcionadas
por vezes tornam-se
ainda mais verdade
Belo o seu texto
Querido Mar são "as verdades verdadeiras"!
EliminarMuito obrigada pela sua apreciação!
Beijinhos embrulhados para si!
Ela é uma mulher inteligente e que sabe estar na vida.
ResponderEliminarQuerido João tu és um homem inteligente e também sabes estar na vida...que o teu maior sonho seja rapidamente realizado Amigo!
EliminarBeijinhos embrulhados para si!
Verdade ficcionada ou ficção realista??
ResponderEliminarO "ser livre" e o "estar livre" tem muito que se lhe diga, realmente :)
Bjoka :)
Querida Anira "a gata algures na selva urbana" saudades da sua coleção de "felinos"
EliminarNeste caso "o ser ou não ser era a questão"!
Beijinhos embrulhados para si!
Pelo que obervo aqui de longe e sem binóculos, para poder ler o titulo do livro e o nome do autor, não me parece que seja grande obra. Será um livro para "passar tempo" no intervalo de filosofias entre o ser e não ser livre. A grande questão, para mim, é esta: a leitora do Renoir seria livre, sonhava com liberdade ou refugiava-se na leitura para fugir à realidade?
ResponderEliminarO meu palpite é este e é definitivo: não é livre. :)))
Decifra enquanto "aparas" este beijo.
Querido Carapau, para peixe tens uma visão de águia,"ela" não é livre!:):):)
EliminarEu sou livre para escrever o que me apetece, sem ter medo do lápis azul!:):):) Por enquanto, mas isso sai desta história.
Segurei o beijo e penso que "o" decifrei!:):):)
Coloquei os pontos nos "iis", bem e com muita facilidade.
Beijinhos embrulhados para ti!
A verdade é que por um motivo ou por outro nenhum ser humano é livre...
ResponderEliminarBjxxx
Querida Teresa (minha homónima) seja bem vinda a este cantinho!
EliminarEm "termos sociais" ninguém é totalmente livre... Mas somos livres para sonharmos, para amarmos, para desejarmos,...
Volte sempre que desejar será bem recebida!
Beijinhos embrulhados para si!
A liberdade universal não existe. Cada um tenta construí-la à sua medida, o que também não é fácil e raramente possível...
ResponderEliminarQuerido Carlos sem dúvida!
EliminarBeijinhos embrulhados para si
Adorei este seu Pensamento. (mais um).
ResponderEliminarObrigado Maria Teresa pela visita e pelas inteligentes palavras.
Bjs
G.J.
Querido Gaspar sempre gentil!
EliminarSou um bocadinho "cusca" mas gosto de entender o que "vejo"
Beijinhos embrulhados para si!
Muito pertinente a diferença entre ser e estar...Por vezes estamos, mas seremos mesmo?
ResponderEliminarBeijinhos
Querido Tio só muito raramente...
EliminarBeijinhos embrulhados para si!