Com
o bater das doze badaladas do dia de Natal, termina a minha viagem
pelo passado, viagem com muitos coloridos mas, talvez seja a minha
idade a culpada, os tons escuros embora eu os vá tentando suavizar,
imperam por estes dias, no entanto, não deixo de me juntar aos que
amo e que o comemoram, não tenho o direito de lhes roubar “alegria”.
Sei
que é cíclico, nos últimos anos, quando raia o dia 26, reinicio
uma nova forma de encarar a vida, uma forma muito mais colorida, uma
vida que desejo matizada com as milhentas tonalidades que a mãe
natureza, na sua infinita bondade, me proporciona ..., movimento-me
no meio de cores, sorrateiramente ... entro na paleta de Leonid
Afremov e danço por entre elas , misturo-as ao sabor de um bailado,
ao ritmo da batuta dos sonhos que me aconselham o rumo a seguir...
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Tela pintada por Leonid Afremov |