O Tempo apossou-se do meu
tempo e brinca com ele!
Não estou parada, mas levo
muito mais tempo a ler um livro do que era costume e não é porque leia mais
devagar ou porque veja mal. Milhentas oportunidades para fazer coisas que me
dão prazer, estão surgindo a um ritmo alucinante, faço opções, nem sempre serão
as mais acertadas mas são as que a minha razão e o meu coração decidem. Não
aprendi, nem sei fazer muitas tarefas em simultâneo, embora faça algumas…
Tenho deixado para trás
coisas que gosto de executar, mas há coisas que não faço e das quais não me
lamento. Deixei de me meter em “discussões” que não conduzem a nada, discussões
que não dão frutos e que na atualidade são tão frequentes, quando escrevinho
não perco tempo a ver se a vírgula, o ponto, o parágrafo, …estão bem colocados.
Não me sinto cansada, sei
que o meu tempo se vai esgotando a cada dia que passa, que um dia vai chegar ao
fim, mas isso não me impede de eu querer ter Tempo de ter tempo! Sei que o
tempo voa mas vou caminhar devagar e aproveitar cada segundo, cada minuto, cada
hora, … e com alegria, ternura, amor, sabedoria,… vou optando por aquilo que
decido que devo fazer.
Espero que o Tempo não me
traía!
Espero que o Tempo não me
tenha traído e que este texto faça algum sentido para quem me lê…
Nota: um texto escrito há uns tempos, por mim como deve ser evidente, mas no qual me revejo neste momento.